O sistema patriarcal limite as espaços de poder que mulheres podem acessar. Para se ter uma ideia, um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que as brasileiras ocupam somente 29% dos cargos de liderança. Na busca por lugares mais altos, muitas mulheres podem acabar desenvolvendo a síndrome da abelha rainha.
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É um fenômeno que faz com que algumas mulheres que ocupam cargos de poder acabem privilegiado homens por rivalidade e competição com outras mulheres.
A Dra. Sara Berbel, especialista em psicologia social, explicou ao portal “20 Minutos” que esta síndrome é uma consequência psicológica das desigualdades de gênero.
“O comportamento da abelha rainha faz com que muitas mulheres tentem evitar estereótipos negativos de gênero nas organizações por meio de comportamentos de distanciamento do próprio grupo, distanciando-se e com isso legitimando de alguma forma a desigualdade organizacional. Consideram que “quem quer pode” e não se identificam com o reivindicações sociais para o grupo a que pertencem Seu comportamento pode se assemelhar ao sexismoe têm efeitos semelhantes, desvalorizam o movimento pela igualdade de gênero e não se veem representadas, apesar de continuarem recebendo discriminação e questionamento de sua identidade social”.
Alguns dos sinais ou características associados à síndrome da abelha podem incluir:
- Rivalidade com outras mulheres.
- Privilegiar homens.
- Distanciamento do grupo de mulheres.
- Minimizar a importância das questões de gênero.
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