Você já parou para pensar como os absorventes menstruais são testados antes de chegarem às prateleiras das lojas? Surpreendentemente, a resposta é que, tradicionalmente, esses produtos não são testados com sangue humano. Em vez disso, a indústria utiliza água ou uma solução salina (uma mistura de água, sal e bicarbonato) como padrão para avaliar a capacidade de absorção.
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Essa revelação intrigante vem de um estudo publicado em agosto na BMJ Sexual & Reproductive Health, uma das revistas mais respeitadas no campo da medicina em todo o mundo. Pela primeira vez, os pesquisadores decidiram utilizar sangue humano em testes de absorventes menstruais, e os resultados foram surpreendentes.
Os absorventes menstruais testados demonstraram uma capacidade de absorção significativamente menor do que a anunciada nos Estados Unidos, onde muitas marcas são vendidas. Além disso, vale destacar que algumas dessas marcas também estão disponíveis no Brasil, onde não há exigência de informar o método de teste nas embalagens dos produtos.
A pesquisa revelou que a rotulagem da capacidade dos produtos estava em desacordo com os resultados obtidos nos testes. A maioria das marcas avaliadas alegava ter uma capacidade de absorção maior do que a realmente encontrada nos testes com sangue. Essa discrepância levanta questões importantes sobre a precisão das informações fornecidas aos consumidores.
A notícia chama a atenção para a necessidade de maior transparência na indústria de absorventes menstruais e destaca a importância de testes mais realistas para garantir que os produtos atendam às expectativas das consumidoras. Também levanta questões sobre as regulamentações e padrões de teste em diferentes países, incluindo o Brasil.
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