Os chás milagrosos, principalmente aqueles que trazem ervas prometendo o emagrecimento, estão com tudo no mercado há anos. Acontece que eles podem trazer complicações muito sérias e até a morte, como foi o caso da enfermeira Edmara Silva Abreu, de 42 anos, que morreu na última quinta-feira, dia 3 de fevereiro, em decorrência de complicações de um transplante de fígado.
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Diagnosticada com hepatite, os médicos disseram que isso teria sido causado por conta do consumo de ervas para o emagrecimento. “Não é porque um produto é natural que ele não pode ser perigoso. Esse conceito que as pessoas têm de que tudo que é natural é inofensivo é errado, e muitos desses produtos podem ser mais perigosos do que os remédios vendidos pela indústria farmacêutica”, afirma Fernanda Imamura para a Capricho.
Acontece que muitos deles não passam nem por regulamentação técnica, como é o caso de cápsulas emagrecedoras encontradas nos pertences de Edmara, que contém chá verde, carqueja e mata verde, os chamados “50 Ervas Emagrecedor” que está proibido no Brasil desde 2020.
O acontecimento serviu como um alerta, principalmente para pessoas que tem problemas de saúde e desenvolvem uma falência aguda dos órgãos, precisando de transplante urgente. Muitos desses casos são por conta de medicamentos, sendo o mais comum deles o anabolizante, mas também podem ser por Roacutan, por isso é necessário um acompanhamento médico.
Tomar chá não é o problema, mas a nutricionista ressalta que nenhum chá tem a função de emagrecer, já que esse processo acontece por diversos fatores e mudanças de médio a longo prazo, seja na alimentação ou na atividade física.
Os chás podem ser consumidos dentro de uma dieta saudável, e não como água, para ter um equilíbrio assim como toda alimentação. Vale um acompanhamento e exames periódicos para verificar como está sua saúde, e se caso acontecer, tentar reverter o quadro o mais rápido possível.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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