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Marina Silva presta solidariedade a Lula após cerco realizado por bolsonaristas

Marina Silva, ex-ministra do PT, afirmou que não pode admitir “violência política” nas eleições

Miguel Schincariol/AFP

Marina Silva, líder da Rede Sustentabilidade, decidiu se manifestar em suas redes sociais sobre o cerco que bolsonaristas fizeram no carro de Lula em Campinas, interior de São Paulo.

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A ex-senadora afirmou que o episódio é “inadmissível”. “Isso não é política. É um ato de covardia. Me solidarizo com o pré-candidato Lula. Não se pode permitir que a violência política integre o processo eleitoral como tática para chegar ao poder”, escreveu Marina.

“As autoridades responsáveis pela segurança pública no país precisam agir com prontidão para evitar que tais cenas se repitam daqui em diante. A integridade física e a vida d@s pré-candidat@s também estão sob suas responsabilidades”, enfatizou.

Ainda sobre política...

Vereadora é agredida por outro parlamentar na Câmara de Caçapava (SP)

A vereadora Dandara Pereira (PSD) foi vítima de violência física na Câmara Municipal de Caçapava, interior de São Paulo. As câmeras que transmitiam a sessão pela internet gravaram o momento que Wellington Felipe (Cidadania) caminha em direção a parlamentar e aperta o rosto dela.

No momento da agressão, outros vereadores estacam no local e não fizeram nada. “Quando segurou no meu rosto, ele não ameaçou, mas disse que eu estava agitando a população a ficar gritando. Na hora não reagi, ele é militar e fiquei com medo”, disse a vereadora, segundo o G1. “Eu fico até com raiva de mim porque na hora eu não tive reação. Só fui entender que é uma violência no dia seguinte”, completou.

O vereador Wellington Felipe divulgou uma nota pediu desculpas e disse que não teve a intenção. “Peço desculpas se a vereadora e as demais mulheres se sentiram ofendidas com o meu gesto, não tive a intenção de exercer qualquer intimidação, agressão, importunação ou assédio em seu desfavor”. Disse ainda que não houve má fé em sua ação e que vai adotar as medidas judiciais cabíveis.

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Após a agressão, a Câmera Municipal compartilhou uma nota afirmando que vai investigar o caso. “A Presidência da Câmara Municipal de Caçapava vem a público informar que repudia qualquer forma de violência política, discriminação e desigualdade de tratamento por gênero ou raça, entendendo que esse comportamento além de criminoso representa um ataque direto e frontal a democracia, o que jamais será tolerado por este legislativo”, informou.

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