A vida atarefada e a correria do dia a dia, às vezes cobra da nossa memória e saúde mental um preço alto. E esquecer-se de coisas importantes se tornou mais comum e recorrente do que gostaríamos. Por isso, alguns nutrientes podem fazer a diferença na sua memória por contribuírem para o funcionamento cerebral. É o que chamamos de alimentos para o cérebro.
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Mas alguns alimentos podem nos ajudar e muito nessa tarefa. Em entrevista ao portal Terra, o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA), conta quais os melhores alimentos para o cérebro. Confira:
Alimentos para o cérebro e a memória
1 - Salmão ou atum: incrementar a sua alimentação com esses dois peixes pode lhe fazer muito bem. O ômega-3, presente em boa quantidade nessa dupla, ajuda a reduzir o tempo que você leva para memorizar informações.
“O ômega-3, presente nos peixes como salmão e atum, além das nozes, auxilia na comunicação entre os neurotransmissores, fazendo com que a memória e a concentração sejam fortalecidas”, explica o neurologista.
2- Beterraba: em um estudo recente, pessoas com mais 70 anos de idade tomaram suco de beterraba e fizeram exame de ressonância magnética. Os pesquisadores descobriram que a bebida melhorou o fluxo sanguíneo para o cérebro. O segredo: nitratos, compostos presentes na raiz e que melhoram a circulação sanguínea.
3- Alimentos verdes: brócolis, espinafre, agrião, escarola… Todos são fontes de vitamina K e ácido fólico, essenciais para a saúde do cérebro. A vitamina K melhora a memória associada a fatos, enquanto o ácido fólico trabalha em conjunto com a vitamina B12 para otimizar a função cognitiva de pessoas mais velhas.
Outras práticas importantes
Além dos alimentos bons para o cérebro, a prática de atividades físicas em excesso pode acabar tendo um efeito contrário e prejudicar a memória. Um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, envolvendo 90 mulheres com idades entre 50 e 63 anos, todas na menopausa, indicou que quanto mais elas se engajavam em atividades extenuantes - como natação competitiva, corrida, aeróbica, basquete e ciclismo em subidas - pior era sua pontuação em oito testes da função cognitiva, principalmente em memória e atenção. Por outro lado, exercícios moderados, como caminhada, teriam efeito protetor.
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“As pessoas frequentemente pensam que se um pouco é bom, muito é melhor. Mas isso não é o caso aqui”, explica a pesquisadora Mary C. Tierney.
“Uma dieta saudável, exercícios aeróbicos regulares e sono adequado são essenciais para manter o cérebro saudável. Mas o envolvimento no trabalho e a satisfação com a vida são dois fatores adicionais que conferem benefícios à mente”, finaliza o Dr. Batistella.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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