Rei do Gado volta à programação da Globo; veja curiosidade e relembre a trama

Os “órfãos” de ‘Pantanal’ terão um motivo para sorrir novamente. Isso porquê a novela ‘Rei do Gado”, também criada por Benedito Ruy Barbosa volta à programação da Globo após 26 anos da exibição original.

A história narra o romance do latifundiário pecuarista Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) com a boia-fria Luana (Patrícia Pillar), ambos descendentes de duas famílias de imigrantes italianos rivais, os Mezenga e os Berdinazi, que fizeram fortuna no Brasil, respectivamente, com criação de gado e plantações de café.

A produção foi um sucesso nos anos 1990 e, claro, algumas curiosidades da época cercam a trama que agora entra para o ‘Vale a Pena Ver de Novo’ a partir do dia 7 de novembro no lugar de ‘A Favorita’. Veja algumas fatos interessantes sobre a novela:

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Participação de Eduardo Suplicy

O político, de 81 anos e que acaba de ser eleito Deputado Estadual por São Paulo nessas últimas eleições, fez uma “ponta” como ator na novela. À época, Suplicy apareceu na reta final da trama, durante o velório do senador Roberto Caxias —personagem interpretado pelo ator Carlos Vereza —, e contracenou com o protagonista Antônio Fagundes.

Atriz “detestou” fazer a novela

Glória Pires ainda em início de carreira, que teve um papel importante na trama. Na ocasião a artista recebeu a promessa de que ganharia um papel de destaque em ‘O Rei do Gado’, mas isso acabou não acontecendo e a veterana terminou o projeto frustrada.

Em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”, a atriz revelou a sua insatisfação na época: “As pessoas pensam que é charme, que não quero falar, mas não sei mesmo. Acho que nem o Benedito sabe. Parece que a personagem sobre a qual o autor escreve é uma, a que estou fazendo é outra e a que o público está vendo é uma terceira. Muita gente diz que estou má na novela. Não vejo nada de malvado na Marieta”, declarou à época.

Temas polêmicos

A novela estreou dois meses após um caso amplamente comentado pela imprensa nacional, o Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, que resultou na morte de 19 membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Dada a projeção do crime, a novela que tratava de agronegócios em meio a trama foi a primeira do Brasil a falar de movimentos do tipo e citar a Reforma Agrária.

Dedicação para o papel

A novela é separada por duas fases, na duas, o ator Antônio Fagundes interpretou o papel do protagonista Antonio Mezenga na primeira fase e Bruno Berdinazzi Mezenga na segunda. O artista engordou para o primeiro personagem e precisaria emagrecer para atuar na segunda. O intervalo de gravações da trama, que deveria ser de um mês, foi de apenas 12 horas.

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