Que os celulares e as redes sociais podem trazer danos para as pessoas, muitos de nós já sabemos, mas recentemente um psicólogo social da Universidade de Nova Iorque alertou os pais que as evidências dos estudos após 20 anos nas redes sociais exigem algumas mudanças drásticas.
ANÚNCIO
Leia também:
Mulher alerta pais para confiarem mais em seu instinto após descobrir algo do vizinho
Jonathan Haidt conta como é necessário parar de basear a infância pelo uso dos celulares e smartphones, já que eles podem prejudicar e muito nossas crianças, como ele mostra em seu livro recém-lançado “The Anxious Generation: How the Great Rewiring of Childhood Is Causing an Epidemic”, mostrando que já passou da hora dos pais fazerem essa mudança para proteger seus filhos.
“Não sabíamos o que estávamos a fazer no início da década de 2010″, escreveu Haidt num artigo recente para o The Atlantic. “Agora sim. É hora de acabar com a infância baseada no telefone.”. Ele ainda explica sobre essa epidemia da doença mental entre os adolescentes, algo que começou em 2010, quando as mídias sociais e os smartphones se tornaram ainda maiores, e como as taxas de doenças como depressão e ansiedade dispararam em mais de 50% ao longo da última década.
Além disso, as taxas de suicídio entre os pré-adolescentes e adolescentes durante a mesma época aumentaram em 48%, principalmente em meninas de 10 a 14 anos onde o número chega a 131%. A solidão, falta de amigos e outras questões como a queda do desempenho acadêmico também são retratadas, uma tendência que aumenta ainda mais com a Geração Alfa que chega agora, e ficou cada vez mais manifestado nos membros da Geração Z, que são mais tímidos, ansiosos e isolados socialmente.
“Na década de 1990, os pais americanos começaram a levar os filhos para dentro de casa ou a insistir que as tardes fossem passadas em atividades de enriquecimento dirigidas por adultos”, escreveu ele no The Atlantic. “O jogo livre, a exploração independente e o tempo de convivência entre adolescentes diminuíram.”
ANÚNCIO
· · ·
Siga e compartilhe
Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.
Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.