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Mulheres são vítimas de importunação sexual durante voos: “estava se masturbando”

As vítimas agora lutam para que os homens sejam investigados

importunação sexual durante voo
Freepick

O Fantástico, do último domingo (3), revelou, com exclusividade, a história de três mulheres que foram vítimas de importunação sexual durantes voos e que agora lutam para que os criminosos sejam investigados.

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O primeiro caso denunciado é da Carolina Magalhães, nutricionista, que foi vítima quando viaja com o marido para o Japão. O caso ocorreu durante o terceiro trecho da viagem, de Dubai para São Paulo.

“Entramos no voo da Emirates e fomos para o assento. Meu marido ficou na janela, ele é muito grande, eu no meio. Aí chegou o passageiro”, contou. Depois de cerca de seis horas de voo, com a luz do avião ainda acesa, veio o susto: “Eu percebi que ele começou a manipular a genitália. Eu não acreditei”, recordou Carol.

O segundo caso revelado pela reportagem é de uma mulher que não quis se identificar. Ela revelou que em um voo de São Paulo para Porto Alegre.

“Eu estava mexendo no celular e eu vi que ele fazia aquele movimento muito forte, mas eu não queria acreditar que isso estava acontecendo, até pelo local que eu estava. E foi então que eu decidi olhar o que ele estava fazendo, e eu vi que ele estava se masturbando”, disse.

A terceira vítima, que também desejou se manter anônima, é uma executiva que viajava de São Paulo para a cidade do Panamá.

“Essa pessoa se sentou ao meu lado, esse homem. No momento em que serviram a comida, ou seja, baixaram a mesa, eu notei que ele realmente estava com uma ereção e estava se masturbando”, contou a vítima.

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Importunação sexual é crime ️

É importante recordar que importunação sexual acontece quando alguém tenta satisfazer seu próprio prazer - ou de terceiros - sem o consentimento da vítima. Há cinco há cinco anos, isso criou crime.

“Quando a gente olha para todos os indicadores de violência contra a mulher no último ano, a gente vê um crescimento em todos eles. Isso nos preocupa muito porque, embora a gente esteja avançando, falando mais, registrando mais, a gente está vendo também mais violência como resposta a esse avanço”, explicou Juliana Martins, do Fórum de Segurança Pública, ao g1.

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