O Brasil registou uma alta de 77% nos casos de mortalidade materna nos últimos dois anos, em comparação à 2019. As informações são do colunista Carlos Madeiro, do UOL, que analisou dados disponíveis no site do Ministério da Saúde, em parceria com o médico obstetra Marcos Nakamura.
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De acordo com informações divulgadas pela coluna, a taxa de mortalidade materna de 2021, supera a casa dos 100 para cada 100 mil nascidos vivos. Isso deixa o país com um índice similar ao registrado nos anos 1990. Para verificar a taxa, divide-se o número de óbitos de grávidas e puérperas pela quantidade nascidos vivos.
No ano passado, morreram 2.796 mulheres grávidas ou puérperas, segundo dados preliminares informados pelo Painel de Monitoramento de Mortalidade Materna, do Ministério da Saúde. Foi o maior número registrado desde 1996, quando começa a série de dados disponíveis.
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Procurado pela coluna, o Ministério da Saúde informou que desde o início da pandemia, o governo federal repassou mais de R$ 1 bilhão a estados e municípios para apoiar ações de assistência materna e que instituiu a nova Rami (Rede de Atenção Materna e Infantil), com investimento anual de R$ 1,6 bilhão.
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Mortalidade materna é o termo usado quando uma mulher morre durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da mesma (seja com parto ou aborto) “devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela”.
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