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Condição rara não deixa uma mulher sorrir

Ela já tentou tirar a própria vida seis vezes por conta disso

Condição rara não deixa uma mulher sorrir (Reprodução: The Sun)

Tayla Clement, de 24 anos, sofreu bullying durante toda a sua trajetória na escola por conta de uma condição rara que a impede de sorrir.

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Conhecida como “a mulher que não consegue sorrir”, ela foi intimidada a vida toda e era chamada de feia diariamente, afirmando até que já chegaram a jogar cocô de ovelha nela, além de sacos plásticos na sua cabeça e ter que ouvir coisas como que seus pais não a amavam.

As experiências traumáticas desencadearam um histórico de depressão grave e ansiedade, com ataques dissociativos aos 18 anos. Ela, que é da Nova Zelândia, felizmente encontrou um mecanismo para enfrentar tudo isso através dos exercícios, e assim mudou sua vida se tornando uma atleta paraolímpica, que também tem pé torto como resultado da sua condição, passando a ser a mais nova recordista mundial de arremesso de peso.

Tayla disse: “Estou muito firme no fato de que a operação não ter sido bem sucedida foi 100% uma bênção e estou muito grata pela operação não funcionar porque não ser capaz de sorrir é o maior presente que eu poderia ter recebido.”

Ela complementa dizendo que isso a levou até o fundo do poço, mas também a deu oportunidade para ser uma inspiração e esperança para os outros ao compartilhar sua história.

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A condição

Sua condição é chamada síndrome de Moebius, caracterizada pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos da face usados para controlar a expressão e movimento dos olhos. Tayla nunca conseguiu mover os olhos da esquerda para a direita, levantar as sobrancelhas ou o lábio superior, e não tem cura.

Tayla já passou por cirurgias para reanimação facial aos 12 anos, mas o procedimento de oito horas não teve sucesso e isso a deixou devastada, piorando o bullying. “Eu fui ridicularizado. As crianças gritavam na minha cara e diziam que estavam com medo de mim, mas depois fugiam rindo, eu me sentia super isolada. Tudo o que aconteceu afetou muito minha autoconfiança e minha autoestima.”

Ela tentou tirar a própria vida seis vezes depois de passar por todos os problemas por conta da sua condição, mas no esporte encontrou um mecanismo de enfrentamento, e já chegou a competir no NZ Nationals, quebrando o Recorde Mundial.

Hoje em dia, ela se aposentou do esporte e faz palestras para compartilhar sua jornada, além de iniciar sua carreira como modelo na agência internacional Zebedee Talent. “Ser capaz de inspirar e capacitar os outros realmente me ilumina além das palavras.”

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Aviso

Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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