Sexualidade

Médica ginecologista fala sobre a sexualidade feminina em suas diferentes fases

Estar consciente da sua sexualidade pode trazer benefícios para diferentes setores da vida

Médica ginecologista fala sobre a sexualidade feminina em suas diferentes fases

Uma vida sexual ativa, pode trazer uma série de benefícios para o corpo e mente das mulheres. Estar consciente da nossa sexualidade, dos nossos limites e desejos, nos ajuda a ter uma vida mais saudável e leve.

Pensando nisso, a médica ginecologista, Dra. Fabiane Berta, compartilhou um artigo em que explica a importância das diferentes fases diferentes fases da vida no desenvolvimento da sexualidade:

“Historicamente, a sexualidade feminina é um tema que desperta curiosidade nos diferentes meios sociais e que, certamente, apresenta aspectos subjetivos capazes de mobilizar e aguçar o imaginário coletivo. Cercada de mitos e tabus, a sexualidade das mulheres – reprimida por décadas – hoje, tem se firmado com um dos pilares mais importantes quando o assunto é qualidade de vida.

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A sexualidade exerce influência sobre os pensamentos, ações e interações e impacta diretamente na saúde física e mental das pessoas, é o que aponta o documento da Assembleia Mundial da Saúde de 2004. “Remover barreiras ao acesso à informações e serviços relacionados à saúde e promulgar leis e regulamentos que promovam e apoiem a saúde sexual são ações que também estão alinhadas à estratégia de saúde reprodutiva”, aponta o documento global.

Uma rotina de práticas saudáveis, tais como, uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, exercícios físicos e movimentos diários de relaxamento são condições que podem contribuir para uma vida sexual mais harmoniosa. Fazer sexo não é apenas prazeroso, o ato sexual tem um papel importante na saúde mental e colabora para um melhor rendimento em outros setores da vida.

Por outro lado, há aspectos importantes a serem considerados no que diz respeito à relação entre sexo e qualidade de vida. Fatores psicológicos como traumas, problemas financeiros e até conflitos pessoais podem impactar no desempenho sexual das pessoas. Neste caso, as terapias individuais ou de casal costumam apresentar excelentes resultados.

Além disso, é fundamental ficar atento às oscilações de hormônio que, naturalmente, afetam as mulheres na fase madura. Déficits hormonais podem comprometer o desempenho sexual e, por isso, é importante realizar acompanhamento médico regularmente. É muito comum, nestes casos, a indicação de vitaminas adicionais e tratamento de reposição hormonal (individualizado) para ajudar a manter o equilíbrio e a longevidade.

Também é possível recorrer a alimentos saudáveis para estimular a prática sexual, a exemplo do morango, gengibre, chocolate amargo, abacate, e da pimenta. Considerados alimentos afrodisíacos, são capazes de potencializar o fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais e, consequentemente, aumentar a libido.

O desejo, a excitação genital e a resposta emocional ao estímulo sexual mudam, conforme as etapas da vida, ciclo de ovulação e, principalmente, durante a menopausa.

Normalmente, aos 20 anos, as mulheres apresentam imaturidade sexual. Nesta fase ocorrem as maiores dificuldades por causa da falta de domínio das zonas erógenas do corpo. Aos 30, a ascensão profissional está entre as prioridades das mulheres. É comum, neste período, o uso contínuo de anticoncepcionais, o que prejudica a libido.

Já aos 40 anos, a preocupação com o envelhecimento passa a ser uma questão importante no universo feminino. Por outro lado, “os 40″ são o auge da maturidade emocional, o que facilita a autoestima e conhecimento do próprio corpo.

É na fase dos 50 anos que ocorrem as mudanças mais importantes no aspecto fisiológico. A menopausa ocasiona ressecamento vaginal e falta de lubrificação, o que pode interferir no momento do sexo, no entanto, é a fase do ápice da maturidade emocional e corporal.

Aos 60, 70 e 80, os hormônios não são os mesmos, mas o envelhecimento passa a ser um processo consciente. As relações estão pautadas nos laços familiares. Geralmente, o sexo não ocorre com a mesma frequência, mas está associado a momentos de companheirismo.”

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Aviso

Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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