Sexualidade

Dia do Orgulho e a importância do cinema para a luta LGBTQIA+

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado neste 28 de junho

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado neste 28 de junho. A data foi instituída em referência à Revolta de Stonewall, evento marcado pelos protestos contra a homofobia em Nova York, no ano de 1969.

O Stonewall Inn era um bar da cidade, famoso por ser frequentado por gays, lésbicas e trans. Como era de se esperar nos Estados Unidos dos 1960, o bar sofria diversos ataques e batidas policiais até que, na madrugada de 28 de junho de 1969, uma abordagem policial provocou a revolta dos frequentadores do bar e um incêndio teve início no local.

Depois dessa data, manifestações em prol do orgulho LGBT começaram a se tornar frequentes da cidade e em todo o mundo. Essa é versão bastante reduzida da origem da data, mas, felizmente, podemos contar com alguns recursos que nos ajudam a entender melhor a época e a luta da população LGBTQIA+, o cinema.

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Pensando nisso, separamos algumas produções que usam a sétima arte para dar voz à essa parcela da população e expor seus direitos, amores e dores. Segue a lista:

A Morte e Vida de Marsha P. Johnson (2017)

O documentário narra a história da ativista Marsha P. Johnson, uma das pioneiras na Revolução de Stonewall, movimento contra a repressão policial que deu origem à marcha do Orgulho Gay no início dos anos 70 nos EUA.

Madame Satã (2002)

Do aclamado diretor Karim Aïnouz e protagonizado por Lázaro Ramos, o filme se passa nas favelas do Rio da década de 1930 e apresenta João Francisco dos Santos - filho de pessoas que foram escravizadas, ex-presidiário, bandido, homossexual e patriarca de um bando de párias. João se expressa no palco de um cabaré como a travesti Madame Satã.

Milk: A Voz da Igualdade (2008)

O premiado ator Sean Penn dá vida a Harvey Milk, primeiro homem gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos, em 1977. O filme narra a carreira política e a vida de Milk e rendeu o Oscar de Melhor Ator para Sean Penn.

Paris Is Burning (1990)

O documentário estadunidense retrata os bailes de drag queens que movimentavam as periferias de Nova York durante os anos 1980. Em 2016, a obra foi selecionada pelo National Film Registry à Biblioteca do Congresso dos EUA como “cultural, histórica ou esteticamente significante”.

Uma Mulher Fantástica (2017)

Vencedor da categoria de Melhor Filme Estrangeiro, o aclamado drama chileno conta a história de Marina, uma mulher trans que precisa enfrentar o preconceito da família do ex-companheiro. A atriz Daniela Vega, muito elogiada pela crítica, dá vida à protagonista.

Bixa Travesty (2019)

Dirigido por Claudia Priscilla e Kiko Goifman, o documentário musical mostra a trajetória pessoal da cantora e atriz transexual Linn da Quebrada, além de acompanhar a cena musical produzida por artistas trans em São Paulo.

Minhas Mães e Meu Pai (2010)

A produção mostra a relação de um casal vivido pelas atrizes Julianne Moore e Annette Bening que vivem juntas há quase 20 anos e têm dois filhos adolescentes, concebidos por meio de inseminação artificial. Sem o conhecimento de suas mães, os dois vão conhecer o pai biológico, Paul (Mark Ruffalo), um proprietário de restaurante. As complicações surgem quando os adolescentes, que criaram laços afetivos com o pai, o levam para fazer parte do cotidiano da família.

Tatuagem (2013)

No Brasil de 1978, um grupo de artistas provoca a moral e os bons costumes pregados pela ditadura militar, ainda atuante à época. É neste cenário que nasce o amor entre Clécio, líder da trupe artística, e Fininha, um jovem soldado do exército.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Leonardo, um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora enquanto busca sua independência. Quando o jovem Gabriel chega em seu colégio, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.

Flores Raras (2013)

Protagonizado pela renomada atriz Glória Pires, o filme narra o romance entre a poetisa americana Elizabeth Bishop e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra.

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