Pesquisadores reuniram dados de mais de 20 mil pessoas levantadas pelo banco de dados biomédico UK Biobank e analisaram 34 estudos cognitivos e 60 pesquisas de neuroimagem para ver se essas investigações corroborariam as suas descobertas.
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Para isso, os cientistas compararam pessoas com diabetes tipo 2 com informações como sexo, idade, grau de escolaridade e status de hipertensão. Todos os participantes tinham entre 50 e 80 anos, e o grupo não incluía pacientes com diabetes tipo 1.
Os pesquisadores usaram exames de ressonância magnética para avaliar a atrofia de matéria cinzenta do cérebro das cobaias e analisaram:
- o raciocínio abstrato
- a função executiva
- a velocidade de processamento
- o tempo de reação
- os dados de memória numérica.
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Diabetes tipo 2 e envelhecimento do cérebro
Os pesquisadores encontraram uma correlação entre idade e declínio cognitivo nos dados do UK Biobank. Para aqueles com diabetes tipo 2, o declínio da função cognitiva foi significativamente maior:
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- a função executiva mostrou uma diminuição adicional de 13,1%
- e a velocidade de processamento uma diminuição adicional de 6,7%
“Este trabalho […] fornece informações sobre quais regiões do cérebro são mais sensíveis às mudanças na forma como o corpo utiliza o açúcar como combustível”, explica o diretor da sociedade de Alzheimer Percy Griffin. “Embora sejam necessárias mais pesquisas, esse tipo de imagem cerebral pode ser usado para monitorar a eficácia dos tratamentos de diabetes tipo 2 na redução das alterações neurocognitivas associadas.”
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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