Saúde e Bem-estar

Dormir mais, comer menos: a falta de sono pode dificultar o controle de peso

Entenda a nova descoberta sobre a relação entre sono e emagrecimento

Dormir mais, comer menos (Reprodução: Pexels)

A perda de peso já foi considerada um cálculo simples: comer menos e se movimentar mais para criar um déficit calórico. Agora, acredita-se que alguns fatores podem ajudar a preparar o terreno para o emagrecimento.

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Dormir mais para comer menos. É isso mesmo: novas pesquisas sugerem que os adultos que descansam melhor consomem menos calorias do que aqueles que são privados de descanso.

O estudo com 80 pessoas com excesso de peso mostra como a falta de sono cria uma propensão a ganhar excesso de peso, já que as pessoas que dormem menos consomem mais calorias (inclusive, anseiam por alimentos mais calóricos) em comparação com aqueles que dormem por períodos mais longos.

O estudo

Os participantes eram adultos de 21 a 40 anos com índice de massa corporal (IMC) entre 25,0 e 29,9, considerado excesso de peso. “Todos eles rotineiramente dormiam menos de 6,5 horas por noite. Nas primeiras duas semanas, todos mantiveram padrões normais de sono”, explica em texto a Universidade de Harvard.

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“Nas duas semanas seguintes, os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos iguais. Com o objetivo de aumentar o tempo de sono para 8,5 horas, um grupo recebeu aconselhamento individualizado.”

Os resultados

Os pesquisadores descobriram que os participantes com o sono prolongado consumiram uma média de 270 calorias a menos por dia e perderam cerca de meio quilo em comparação com os participantes do outro grupo.

A duração do sono tem sido associada à produção do corpo de hormônios reguladores do apetite. O sono insuficiente está associado a níveis mais altos do hormônio grelina, que aumenta a vontade de comer, e níveis mais baixos do hormônio leptina, que cria uma sensação de saciedade.

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Aviso

Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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