Comportamento e Relacionamento

Letícia Colin, mãe de Uri de 2 anos, fala sobre suas experiências com a maternidade real

A atriz deu entrevista ao Gshow e afirma: “É muito restrita a nossa rede de apoio”

A maternidade impõe desafios à todas as mulheres que passam e encaram essa fase em suas vidas. Muitas mães têm falado mais abertamente e exposto o que de fato é a maternidade, com todos os seus momentos bons e ruins também, na intenção de desromantizar a maternidade e a ideia de “padecer no paraíso’.

Uma das artistas que tem abordado o assunto, é Leticia Colin, atriz que é mãe do pequeno Uri, de dois anos. Em entrevista ao Gshow, Leticia falou sobre os diversos desafios que vem encontrando e também sobre as suas percepções de uma sociedade machista e patriarcal.

“O cansaço é a parte mais dura. Dormir pouco é muito cruel. E a falta de apoio que a nossa sociedade tem, tanto com a mulher grávida quanto com a mulher em puerpério, quanto com esse companheiro ou companheira, porque aqui a gente ainda não fala sobre essa licença-paternidade, como lá fora, em alguns países. A mulher não pode criar esse filho sozinha, desde o início, em um momento em que ela também está se tornando mãe, passando por um parto que pode ter sido uma cesárea, estando operada, enfim...”, contou a atriz ao site.

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Colin destacou ainda a importância de essas mães terem uma rede de apoio para a criação de seus filhos e sobre como, muitas vezes, essa rede pode ser precária. “É muito restrita a nossa rede de apoio, né? Eu me cerquei de uma obstetra em quem eu confiava e acreditava, tenho muitas amigas maravilhosas, minha família que, por mais que não pudesse estar presente, a gente falava [sobre o assunto].”

Para a atriz o mundo que vivemos, ainda pode ser pouco acolhedor para essas mulheres no período de gravidez e puerpério, mas acredita que o debate constante já estejam transformando o cenário.

“Acho que as coisas já melhoraram um pouco. Hoje em dia, a gente consegue falar mais abertamente sobre temas tabus. Mas ainda é muito duro o mundo para a mulher, né? O mundo ainda não é um lugar seguro para nós. E, para nós, então, recém-paridas... Sendo que todos nós estamos aqui porque fomos paridos também. Então não entendo porque existe esse medo. As empresas têm medo das mulheres grávidas... Não é o meu caso, fui muito bem acolhida, mas de uma maneira geral”, completou.

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