Não que assistamos ‘Emily em Paris’ por seu realismo, mas seu enredo não deveria respeitar pelo menos alguma consistência?
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Caso você tenha esquecido, a razão pela qual Emily Cooper (Lily Collins) aceita um emprego em Paris, apesar de não ser qualificada (ela nem fala francês), é porque sua chefe, Madeline (Kate Walsh), engravidou inesperadamente, então ela não pode aceitar a transferência.
Isso ocorre no primeiro episódio da primeira temporada, quando supomos que Madeline estaria grávida de cerca de seis semanas. Mas é que a Netflix acaba de lançar a terceira temporada e ela ainda está grávida. Como isso é possível?
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O assunto mais falado sobre ‘Emily em Paris’, terceira temporada: Alerta, spoiler!
No final do primeiro episódio da terceira temporada, Madeline finalmente dá à luz e fica em Paris após o parto, levantando novas questões em torno dessa inesperada reviravolta na história. Porque, se Madeline não se importa em ter seu filho e criá-lo em Paris, por que Emily teve que ir para Paris então? O Twitter está confuso.
Na verdade, há uma explicação simples, pelo menos no que diz respeito à linha do tempo da série, e é que as temporadas não se desenrolam em tempo real: “Nossas temporadas não duram nove meses”, confirmou Darren Star, criador de ‘Emily em Paris’, em entrevista à Glamour.
Se aceitarmos que Emily está em Paris há apenas sete meses, seus romances turbulentos e desventuras profissionais parecem ainda mais rápidos, mas seu - não - progresso em falar francês é ainda mais impressionante. E nem falamos mais sobre a carreira meteórica de Mindy. Por outro lado, essa linha do tempo coloca Madeline de volta ao trabalho, um dia depois de dar à luz seu bebê, o que também não faz muito sentido.
Talvez a lição seja – e dizemos com todo o respeito – que você desligue o cérebro para assistir Emily em Paris, a terceira temporada cujo enredo, como o restante da série, poderia ser resumido assim: vestidos bonitos, homens bonitos, locações divinas.
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