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Blonde: por quê as cenas mudam entre preto e branco e colorido? Te explicamos aqui

O diretor muda a imagem muitas vezes, e ele mesmo nos dá a razão por trás disso

Blonde: por quê as cenas mudam entre preto e branco e colorido? Te explicamos aqui

‘Blonde’ já chegou à Netflix e desde a sua estreia, apesar de ser um sucesso de audiência, tem trazido muitas críticas sobre como a representação de Marilyn Monroe foi feita pela incrível Ana de Armas e também pela escolhas artísticas do diretor e roteirista, Andrew Dominik.

E, embora seja verdade que as opiniões estejam muito divididas, ninguém ficou indiferente após esta viagem de três horas pela vida de Marilyn Monroe, às vezes exagerada, outras vezes mitificada. Além de se interessar pela verdadeira identidade do pai da atriz ou pelo nome dela antes de ser famosa, uma dúvida que surge é em relação à contínua mudança entre preto e branco e cor. Por que essa decisão criativa foi tomada?

A razão por trás das mudanças estéticas em ‘Blonde’

O próprio diretor foi o responsável por esclarecer em entrevista ao Observer a razão por trás dessas mudanças contínuas. Se você já viu ‘Blonde’, sabe que uma sequência é filmada em preto e branco, e outra usa cores, mas nada é por acaso: tudo se deve à imagem criada em torno de Marilyn Monroe.

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“Tudo se baseia em imagens já existentes no imaginário, sendo algumas em cores, outras em preto e branco. Então, se baseamos uma sequência em uma fotografia em preto e branco em um determinado formato, gravamos a cena nesse formato; se for em cores, fazemos em cores. Se não houver nenhuma referência, filmamos em widescreen ou algo assim”, explicou Dominik.

Ao que o diretor completou: “Não há nenhuma razão ligada à história: não é que o preto e branco se refira à tristeza e a cor à felicidade, ou que o primeiro seja o passado, e a cor seja o presente ou o futuro.”

Nesta mesma entrevista, aliás, Andrew Dominik esclarece que a narrativa confusa de ‘Blonde’ tem sua razão de ser: ele não queria contar uma história linear, mas sim que o espectador vivesse uma experiência emocional como se fosse uma montanha-russa.

“Tento nos situar na memória coletiva dela, prendê-la na memória coletiva, e as sequências do filme são selecionadas com base nessa premissa. Não é uma narrativa, mas uma experiência emocional: baseia-se no aproveitamento das associações que você fez com imagens que você já viu, e coloque-as a serviço da história”, explicou.

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