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Pantanal: afinal, o que tem na bebida de Maria Bruaca?

Atriz Isabel Teixeira explica hábito de sua personagem com o copo de “suco”

Atriz revela o que tem no copo de "suco" de Maria Bruaca (Foto: Divulgação/Globo)

Somos todos Maria Bruaquers. A personagem interpretada por Isabel Teixeira na novela ‘Pantanal’ ganhou o público com seu jeito simples e debochado e, por que não, rebelde. Ainda mais depois de descobrir a traição do marido, Tenório (Murilo Benício).

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Mas se você acompanha a novela com olhares atentos, já deve ter reparado que Maria está sempre acompanhada de um copo com suco em suas cenas. De golinho em golinho, a personagem passa o dia cuidando da casa (e do Arcides).

Mas o que parece uma limonada inofensiva é, na verdade, uma “bebida batizada”. Em entrevista recente ao Gshow, que promoveu um encontro entre Isabel Teixeira e Angela Leal, interprete de Bruaca na primeira versão, a atriz contou como teve a ideia do “gole milagroso”.

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“Tem algumas coisinhas que eu faço para você. Ela fumava, não é? E eu via que, quando você fumava, era um lugarzinho teu, era um lugarzinho escondido. Aí, eu inventei uma coisa”, contou a artista que atualmente vive a Bruaca.

“Um golezinho? Eu já percebi. Digo: ‘Olha o escape dela’. Porque o cigarro era o escape, a demonstração que ela podia fugir da casinha e não ser só a Bruaca. E muita gente ali ainda não percebeu que aquela limonada está batizada!”, ressaltou a mãe de Leandra Leal, aos risos.

Durante a conversa, a atriz mais velha relembrou a recepção da obra da Manchete. Hoje, a rebeldia de Bruaca fez com que ela “roubasse” o protagonismo de Juma (Alanis Guillen) nas redes sociais.

Há 32 anos, porém, a personagem virou motivo de chacota. “Naquela época o machismo predominava tão forte que Bruaca virou nome pejorativo, até de preconceito estrutural. Tipo galinha, piranha. Bruaca deixou de ser substantivo para ser adjetivo pejorativo de mulher largada, de mulher que é saco de pancada do marido, mulher otária, que leva chifre”, destacou Angela.

Já Isabel pôde contar com a torcida do público. Os transeuntes com quem ela se depara vibram pelos atos de transformação da mulher. Enquanto Bruaca caminha rumo à liberdade, a própria atriz aprende com esta trajetória. Não só ela, como boa parte das telespectadores do remake --ao menos na visão de Angela.

“Tem muitas mulheres que estão pensando, interrogando-se porque o teu personagem, a Bruaca, está levando elas a isso. Fala a verdade, o que que o ator mais quer na vida do que ser um espelho da sociedade para poder ser exemplo, refletir aquilo que não pode, aquilo que pode, o caminho melhor a tomar. E a tua Bruaca está fazendo isso”, elogiou a atriz que interpretou a personagem em 1990.

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