Entretenimento

Pantanal: veja quais atores da versão original já nos deixaram

Exibida há mais de 30 anos, a novela fez sucesso na TV extinta TV Manchete e contou com grandes nomes da teledramaturgia brasileira

A primeira versão da novela ‘Pantanal’ foi ao ar pela primeira vez no ano de 1990, na extinta TV Manchete. Líder de audiência na época, o folhetim contou com grandes nomes da teledramaturgia. Alguns desses que, infelizmente, já nos deixaram.

Ao todo, 19 atores que estiveram na primeira versão da novela já morreram. Veja abaixo e relembre alguns nomes e trabalhos do elenco*:

· · ·

Recomendados

Se você está gostando deste texto, é provável que também se interesse por:Pantanal: Isabel Teixeira, a Bruaca, fala sobre os abusos emocionais sofridos pela personagem

· · ·

Alexandre Lippiani, o Raimundo

Aos 32 anos, o ator e dublador morreu em um acidente de carro no dia 24 de maio de 1997, no Rio de Janeiro (RJ). Nascido em Belo Horizonte (BH), Lippiani trabalhou também em telenovelas e minisséries como “Sassaricando”, “Boca do Lixo”, “Xica da Silva”, entre outras, além do filme “For All - O Trampolim da Vitória”.

Buza Ferraz, o Grego

Ator e diretor, Alberto Paulo “Buza” Ferraz morreu em 3 de abril de 2010, aos 59 anos, no Rio de Janeiro (RJ), sua cidade natal. Ele não resistiu a três paradas cardiorrespiratórias. Um de seus maiores personagens foi Cauê, na primeira versão de “O Rebu” (1974), da TV Globo. Além disso, esteve em “Brilhante”, “Final Feliz”, “Louco Amor”, entre outras.

Cláudio Marzo, o Zé Leôncio/Velho do Rio

Morreu em 22 de março de 2015, aos 74 anos, vítima de complicações pulmonares, em um hospital do Rio de Janeiro. Era natural de São Paulo (SP).

Marzo estreou na TV Globo em 1965, na novela “A Moreninha”. Fez par romântico com Regina Duarte nos grandes sucessos “Véu de Noiva” (1969) e “Irmãos Coragem” (1970). A partir daí, ele atuou em diversas novelas, minisséries e casos especiais.

Flora Geny, a Ana

Batizada Eugênia Tortejada Jacob, a atriz morreu em 22 de dezembro de 1991, aos 62 anos, na cidade de São Paulo, onde nasceu. Pioneira da televisão brasileira, atuou em diversas novelas nas emissoras Tupi e Excelsior.

Geisa Gama, a Rosa

Morreu em Mogi Guaçu (SP), em 3 de março de 2017, aos 86 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos. À época, a veterana atriz estava afastada da TV havia alguns anos. Nascida no Rio de Janeiro (RJ), trabalhou também como cantora, locutora e garota-propaganda.

Jairo Lourenço, o Otávio

Morreu em 29 de novembro de 2021, aos 69 anos, em São José dos Pinhais (PR). A morte foi por falência múltipla de órgãos em decorrência de AVC.

Nascido em Curitiba, foi ator, produtor, iluminador e garoto-propaganda. Na novela “Vale Tudo” (1988), Lourenço interpretou Luciano, um dos melhores amigos de Ivan (Antonio Fagundes). O papel marcou sua estreia na TV.

Jece Valadão, o coureiro que tem a orelha arrancada por Juma

Jece Valadão morreu em 27 de novembro de 2006, aos 76 anos, em São Paulo (SP). A causa do óbito foi uma insuficiência respiratória. Natural de Campos dos Goytacazes (RJ), ocupou também funções de diretor e produtor. Em 2006, fez sua última novela, “Cidadão Brasileiro”, na Record.

João Alberto Pinheiro, o mordomo Zaqueu

O ator morreu em 9 de janeiro de 1992, no Rio de Janeiro (RJ), aos 31 anos. Foi vítima de câncer no fígado, meningite e pneumonia em decorrência da Aids.

Nascido em Belém, capital do Pará, foi ainda colunista social e cantor, destacando-se no rádio e na TV. Em 1988, gravou o LP “Luar do Amor” pela Continental.

Jofre Soares, o padre

Alagoano de Palmeira dos Índios, o ator morreu em 19 de agosto de 1996, aos 77 anos, em São Paulo (SP). Foi vítima de câncer de intestino e leucemia.

Estreou no cinema em 1957, no filme “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos. Desde então, não parou mais de atuar. Fez diversos filmes, peças de teatro e telenovelas. O último folhetim foi “As Pupilas do Senhor Reitor”, exibido em 1994 pelo SBT.

Kito Junqueira, o pistoleiro

Heráclito Gomes Pizano, mais conhecido como Kito Junqueira, morreu em 23 de agosto de 2019, aos 71 anos, em Curitiba (PR). Foi vítima de infarto fulminante.

Nascido em São Paulo (SP), estreou na TV em “As Divinas... e Maravilhosas”, na TV Tupi. Na Globo, estrelou novelas como “Espelho Mágico”, “Te Contei?”, “Vereda Tropical” e “Por amor”, além de participações especiais no programa “Você Decide”. Também fez trabalhos para o cinema e teatro.

Luiz Armando Queiroz, o empresário carioca

O ator morreu em 16 de maio de 1999, aos 54 anos, no Rio de Janeiro (RJ), em consequência de um câncer linfático. Nascido no Recife (PE), foi diretor, atuou em filmes e fez personagens de sucesso na TV Globo. Entre os mais conhecidos, deu vida a “Cláudio”, de “Cuca Legal”, “Belchior”, de Estúpido Cupido, “Tuco”, da primeira versão de “A Grande Família”, e “Tito Moreira França”, de “Roque Santeiro”.

Maurício do Valle - participação especial

Vítima de diabetes e complicações cardíacas, morreu em 7 de outubro de 1994, aos 66 anos. O óbito foi no Rio de janeiro (RJ), sua cidade natal. Entre atuações no teatro, na TV e no cinema, ficou famoso internacionalmente pelo papel de Antônio das Mortes, o caçador de cangaceiros dos filmes “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”, do baiano Glauber Rocha.

Oswaldo Loureiro, o Chico

Ator e diretor morreu em 3 de fevereiro de 2018, aos 85 anos, em São Paulo (SP). À época, ele sofria de Alzheimer e estava longe da TV desde “A Lua Me Disse” (2005). Estreou na Globo em 1967 na novela “Sangue e Areia”. Na mesma emissora, fez mais de 20 novelas, entre as quais “Roque Santeiro”' (1985) e “Que Rei Sou Eu?” (1989).

Rômulo Arantes, o Levi

Ator e nadador morreu após a queda de um ultraleve em 10 de junho de 2000, na cidade de Maripá de Minas, em Minas Gerais. O acidente ocorreu dois dias antes de Arantes completar 43 anos. Nascido no Rio de Janeiro, é pai do ator Rômulo Neto.

Nas décadas de 1980 e 1990, foi presença constante nas telenovelas, firmando-se com um galã, normalmente em papéis com uma veia cômica. Antes de despontar como ator, ele havia sido campeão brasileiro de natação e representou o Brasil em três Olimpíadas.

Rubens Corrêa, o Ibrahim Chaguri

Tinha 64 anos quando morreu no Rio de Janeiro (RJ), em 22 de janeiro de 1996. Consagrado ator e diretor de teatro, ele foi vítima de complicações da Aids. Ao lado do ator Ivan de Albuquerque, que depois se tornaria seu sócio, formou-se em 1951 no Teatro Tablado, a escola fundada por Maria Clara Machado, no Rio.

Em 1959, com Ivan, criou sua própria companhia de teatro que nos anos 60 se transformou no Teatro Ipanema. Seu trabalho contém elementos próprios dos princípios ensinados por Antonin Artaud, privilegiando personagens com alta carga dramática, prevista no teatro da crueldade, fora das convenções realistas ou das comédias chamadas ligeiras.

Natural de Aquidauana (MS), atuou também no cinema e em telenovelas como “Partido Alto”, “Kananga do Japão” e “Guerra sem Fim”.

Sérgio Britto, o Antero Novaes

Expoente do teatro brasileiro, o ator morreu aos 88 anos, em 17 de dezembro de 2011, no Rio de Janeiro (RJ), sua terra natal. O óbito se deu em razão de problemas cardiorrespiratórios. Foi fundador do Teatro dos Sete e também dirigiu o Centro Cultural do Banco do Brasil. Na TV, foi diretor de “Ilusões Perdidas”, primeira novela da Globo, em 1965.

Sérgio Mamberti, o dr. Arnour

Morreu em 3 de setembro de 2021, aos 82 anos, em São Paulo (SP), vítima de falência múltipla de órgãos. Nascido em Santos (SP), foi ator, diretor, produtor, autor, artista plástico e político e dramaturgo por mais de 50 anos.

Estreou no teatro nos anos 1960, na peça Antígone América. Em 1998, no folhetim “Vale Tudo”, vivenciou Eugênio, mordomo homossexual de “Celina” (Nathália Timberg), e, nos anos 1990, o “Doutor Victor”, no programa infanto-juvenil “Castelo Rá-Tim-Bum”, da TV Cultura.

Valter Santos, o Pistoleiro

Ator e dublador, morreu em São Paulo (SP), em 24 de dezembro de 2013, aos 59 anos, vitimado por um ataque cardíaco. Nasceu no Rio de Janeiro, onde estudou no Conservatório Nacional de Teatro e atuou em vários espetáculos teatrais. Além da Manchete, passou pelas TVs Globo, Record e SBT.

Na emissora da família Marinho, trabalhou em novelas como “O Fim do Mundo”, “O Salvador da Pátria”, “Sinhá Moça” e “Roque Santeiro”.

Xandó Batista, o padre

Morreu em 1º de outubro de 1992, aos 72 anos, em um acidente de carro em São Paulo (SP). Nascido no Rio de Janeiro (RJ), antes de se consagrar como ator e dublador, iniciou sua trajetória artística no cinema, em 1951, quando participou do filme “Ângela”.

Ao longo da sua carreira na telona, trabalhou ao lado de importantes nomes como Mazzaropi, Othon Bastos e Jofre Soares. Seu papel de maior destaque na TV foi o Seu Jesus, da novela “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, na TV Manchete.

*Conteúdo original publicado por UOL Splash

· · ·

Siga e compartilhe

Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.

Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.

Tags

Últimas Notícias


LEIA TAMBÉM