O remake da novela ‘Pantanal’ vem fazendo enorme sucesso desde a sua estreia no final de março. O folhetim, segue os passos da primeira versão, exibida em 1990 pela extinta TV Manchete e que foi escrita por Benedito Ruy Barbosa.
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No entanto, ao assumir o remake, o neto de Ruy Barbosa, Bruno Luperi, que é o responsável pelo nova versão, achou melhor fazer algumas alterações na história para que ela fosse adaptada aos dias atuais. Caso do personagem de Silvero Pereira, um “peão gay” que acaba de apaixonando por Alcides (Juliano Cazarré), que é assumidamente homofóbico.
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Zaquieu, personagem de Silvero, surgirá como mordomo da mansão de Mariana (Selma Egrei), mas acabará indo parar no Mato Grosso do Sul. Em entrevista ao site Notícias da TV, o ator explica que a história de seu personagem foi bastante atualizada pelo autor Bruno Luperi, que busca manter na íntegra a obra de seu avô, Benedito Ruy Barbosa, mas acrescenta um novo olhar para a questão da LGBTQIA+. “Não é uma chacota”, alerta Silvero.
Ele revela também que foi muito ouvido pela direção do folhetim para que a história não se tornasse um desserviço ou somente um alívio cômico. “Todos os diretores escutam bastante, então, eu me sinto muito à vontade para falar, para questionar uma ou outra fala. Eu sou ouvido, a gente dialoga bastante”, comenta o ator.
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Conscientização no horário nobre
Em outros episódios, a personagem de Guta (Julia Dalavia) também já proferiu discursos progressistas contra o machismo e homofobia de outros personagens. Esta semana, em uma conversa com a mãe, explica que não podemos naturalizar falas preconceituosas, pois é justamente assim que a violência tem início na sociedade e alerta que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+.
A fala de Guta vem em resposta ao discurso do pai Tenório (Murilo Benício) e de outros personagens que fazem piada sobre a sexualidade de Jove (Jesuíta Barbosa). Além da fala progressista a personagem questiona constantemente o comportamento machista do pai e dos peões da fazenda onde vive.
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