Que a moda precisa ser cada vez mais inclusiva é algo que as marcas já vem trabalhando (ou pelo menos deveriam) por aí, né? E recentemente, um novo e-commerce vem para alavancar e entregar ainda mais acesso para as pessoas: o Adaptista, com design inclusivo e adaptativo para que qualquer pessoa, seja ela com deficiência ou não, possa comprar e apoiar marcas lideradas por pessoas com deficiência.
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A fundadora e CEO Maria O’Sullivan-Abeyratne conta como enfrentou obstáculos no processo, como a falta de conhecimento tecnológico para desenvolver o produto entre os desenvolvedores da web, além de investimentos em si.
Tommy Hilfiger, Nike e Target já começaram a trazer uma moda adaptável para suas lojas, mas as marcas ainda demoram para atingir esse mercado que deve valer 400 bilhões de dólares até 2026.
“É preciso ter uma melhor compreensão de como levar esses produtos ao mercado de maneira financeiramente viável e inclusiva”, explica O’Sullivan-Abeyratne para a Vogue Business. “As grifes devem ir além da abordagem ‘nós e eles’, que levou ao tokenismo. Construímos o Adaptista como um espaço totalmente acessível, feito e administrado por pessoas com deficiência, para que as marcas possam mostrar seus produtos à uma comunidade inteira.”
O e-commerce chega ao mercado com 12 marcas, mas a fundadora já mapeou pelo menos 5000 grifes com potencial de venda.”Essas pequenas grifes, lideradas por pessoas com deficiência, ficaram escondidas. E isso faz parte do que estamos tentando mudar.”, afirma ela.
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Com os mais diferentes recursos para trazer uma experiência digna de acessibilidade, o site traz texto alternativo detalhado e descritivo em imagens para consumidores cegos, cantos arredondados para conter a ansiedade e design limpo e espaçoso para sinestesia. Além disso, a Adaptista buscou um psicólogo como diretor comportamental para entender a jornada do cliente e ver como poderia melhorar ainda mais a experiência de compra.
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