A moda e a beleza passam por várias mudanças visando a sustentabilidade e os novos hábitos de produção e consumo, e a joalheria não ficaria de fora dessa tendência, trazendo uma novidade para nós: os diamantes feitos em laboratório.
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O item que virou um símbolo de riqueza e poder, já que foram considerados os melhores amigos de uma mulher, é uma das peças ligadas à momentos inesquecíveis e duradouros, já que pelo menos 13 bilhões de dólares são gastos em diamantes brutos para produção, e pelo menos 65% deles vem da África.
Acontece que essa cadeia de produção e a mineração tem um impacto muito negativo no planeta, seja ambiental ou socialmente, já que a mineração pode levar à erosão em grande escala, sendo perigoso para a população local, modificando a biodiversidade, além de condições de trabalho horríveis, como trabalho infantil e escravo envolvidos na produção, sendo até conhecidos como diamantes de sangue.
Marcas conhecidas como Chopard, Tiffany & Co e Cartier ainda não usam pedras produzidas em laboratório, mas promovem uma mineração responsável, com fontes conhecidas, materiais reciclados e minas certificadas.
Com os diamantes de laboratório, a indústria só tem ganhos a cultivar, já que a diferença entre eles e os originais não podem ser vistas a olho nu, com os naturais contando com uma pequena quantidade de nitrogênio, enquanto os cultivados não tem. Com processos de lapidação e corte, os resultados acabam sendo os mesmos.
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Marcas como Kimai já começaram a usar diamantes feitos em laboratório que podem ajudar nas questões socioambientais, e até Meghan Markle já foi vista usando uma das peças. Outras marcas como Matilde e Oui by Jean Dousset também usam a peça, e a última até carrega um slogan de “um amor moderno merece um diamante moderno”.
Marcas brasileiras como Tantum também trazem joias feitas com diamantes 100% de laboratórios, e os fundadores reforçam que a experiência da joalheria tradicional é garantida, deixando o consumidor escolher para ter algo bonito, duradouro e sem prejudicar o planeta.
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