A superfície de uma estrela massiva, prestes a morrer, foi captada em imagens da Terra pela primeira vez na história. Radares, telescópios e observatórios terrestres registraram as imagens deste astro prestes a explodir.
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Uma explicação científica do @ExoPlanetascom relata que os pesquisadores que viram as imagens e registraram as informações provenientes da estrela afirmam que a superfície deste astro massivo produz uma espécie de bolhas colossais.
Para que possamos entender a magnitude do que está acontecendo com esta estrela massiva, identificada como R Doradus, os cientistas colocam em contexto os tamanhos que registraram em seus radares. A estrela em si tem um raio que a torna 370 vezes maior que o nosso Sol.
Se colocarmos uma estrela desse tamanho em nosso Sistema Solar, ela engoliria planetas como Mercúrio, Vênus, Marte e a nossa Terra.
Se o seu tamanho não fosse suficiente para destruir tudo o que se aproxima de suas fronteiras, esta estrela produz bolhas colossais que são 75 vezes maiores que o nosso Sol.
"As bolhas aparecem na superfície da estrela e afundam de volta para o interior mais rapidamente do que o esperado, em um ciclo de apenas um mês", relatou o cientista por trás da conta @ExoPlanetascom.
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Por que é importante para os cientistas estudar uma estrela moribunda?
Os cientistas por trás deste estudo estão focados no comportamento dessas bolhas gigantes, como um aspecto muito importante para a vida do Universo.
Nesse movimento, os elementos pesados formados no núcleo das estrelas, como carbono, oxigênio ou nitrogênio, podem escapar e, em seguida, graças aos ventos estelares, se espalhar pelo cosmos para formar novas estrelas, planetas, e se todas as peças se unirem de maneira adequada, novos seres vivos podem surgir, destacou o especialista mencionado anteriormente.
Os dados desta estrela massiva foram obtidos graças aos telescópios do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), um telescópio de propriedade conjunta do Observatório Europeu do Sul (ESO) localizado no norte do Chile.