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Homem de 36 anos tem órgão genital cortado e revela à polícia que companheira cometeu o crime por não aceitar o fim da relação

O caso foi registrado na 124ª Delegacia de Polícia como lesão corporal gravíssima em razão de deformidade permanente.

Carro de polícia
Reprodução/Pexels (pexels.com)

Na madrugada do último sábado, dia 31 de agosto, um homem, de 36 anos, teve o pênis cortado, em Saquarema, município localizado na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.

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Segundo a Polícia Civil, enquanto era encaminhado para o hospital, o homem, que não teve o nome divulgado, revelou que a companheira cometeu o crime por não aceitar o fim da relação.

Ele foi levado ao Hospital Municipal Porphírio Nunes e, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, chegou a unidade com um quadro de amputação total do órgão genital, e não houve reconstrução do mesmo.

O homem foi transferido para o Hospital Nossa Senhora de Nazareth, e lá passou por uma cirurgia. Ele segue internado com quadro de saúde estável.

Conforme a polícia, a mulher, que não teve nome e idade divulgados, fugiu do local do crime e só se apresentou à delegacia na tarde de segunda-feira, dia 02 de setembro, junto com um advogado.

Ela relatou em depoimento que golpeou o homem com uma faca durante uma discussão. A mulher alegou ter sido vítima de violência doméstica e que não sabia que parte do corpo do companheiro teria atingido. Por ter saído do flagrante, após ser ouvida, ela foi liberada. Entretanto, a investigação continua.

Segundo a polícia, o enteado da vítima, menor de idade, foi quem chamou o socorro após a agressão. Ele disse ter acordado com os gritos de dor do padrasto.

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O caso foi registrado na 124ª Delegacia de Polícia como lesão corporal gravíssima devido à deformidade permanente. A faca utilizada pela mulher não foi encontrada pelas autoridades. Ela alegou não saber onde deixou a arma do crime.

A Polícia Civil explicou que a mulher ainda não foi indiciada pois depende de um laudo do perito do IML. O documento será liberado após análise dos dados contidos no boletim de atendimento médico do homem.

O que diz a defesa

De acordo com defesa da mulher, representada pelo advogado Tiago Camarinha, ela vivia sob frequente violência doméstica e está profundamente abalada com a situação.

“Ela compareceu voluntariamente à Delegacia de Polícia Civil, onde prestou todos os esclarecimentos necessários e se submeteu ao exame de corpo de delito. A defesa tem plena convicção de que a verdade será revelada ao longo das investigações. Seguimos à disposição das autoridades, confiantes de que a justiça será aplicada de forma justa e adequada” declarou a defesa, em nota.

Fonte: Portal G1

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