Notícias

27.000 objetos antigos da China: a impressionante descoberta arqueológica

Mais de 50 anos de trabalho renderam frutos, com descobertas arqueológicas com cerca de 2.000 anos de antiguidade

Arqueólogos Mawangdui tem objetos antigos que impressionaram todos os especialistas

Foram necessários 52 anos para que uma equipe de cientistas na China conseguisse completar o inventário de uma das descobertas arqueológicas mais importantes da Ásia e do mundo: as 27.000 relíquias de Mawangdui.

ANÚNCIO

Este subdistrito está localizado na cidade de Xiangxi, Hunan, uma região no sudeste da China. A área ganhou reconhecimento na comunidade científica em 1972, quando fizeram a primeira descoberta arqueológica: a múmia de Lady Xin Zhui, uma marquesa da dinastia Han, com mais de 2.000 anos de idade, que estava em um impressionante estado de preservação, apesar de ter dois milênios de existência.

Clique aqui para receber as notícias de ciência e tecnologia pelo WhatsApp

Dentro da tumba foram encontradas milhares de oferendas e objetos funerários, que até hoje, em pleno 2024, continuam sendo objeto de pesquisa.

De acordo com uma revisão da Cooperativa, desde 1972 até agora, foram encontrados cerca de 26.937 objetos que foram classificados nas seguintes categorias: lacados (objetos com revestimentos), têxteis e manuscritos de bambu e seda.

Artículos de Mawangdui
Objetos de Mawangdui Arqueologia

Os 27.000 objetos de Mawangdui

O portal mencionado informou em uma resenha que encontraram 1.017 peças de laca. Cerca de 869 delas foram classificadas como "muito bem conservadas". Além disso, encontraram 1.430 manuscritos de seda e bambu, entre os quais se destacam tábuas de madeira, tiras de bambu, livros e pinturas.

No entanto, a maior parte da descoberta foram os têxteis com 24.490 itens, dos quais 212 estão intactos.

ANÚNCIO

Os relatórios das descobertas vêm sendo feitos desde 1973, mas os próprios cientistas responsáveis pela pesquisa encontraram fraquezas no inventário. Na verdade, destacam que inicialmente foram encontrados 3.000 artigos e a investigação minuciosa conseguiu dar um salto para 26 mil artigos.

Em 2004, um novo relatório foi feito, mas as autoridades arqueológicas da China, lideradas pelo diretor do centro de pesquisa e exposições, Yu Yanjiao, na época reiteraram que era necessário uma análise mais aprofundada.

O Museu de Hunan, responsável por todos os objetos, planeja estabelecer um centro de pesquisa de dados das tumbas de Mawangdui para digitalizar toda a coleção, conforme relatado por um jornal local.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias