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Um casal decidiu morrer junto com seus tesouros há 2.000 anos

Pompeia foi uma cidade que ficou sepultada após a erupção do Vesúvio. Durante a tragédia, o casal se trancou em um quarto com seu tesouro

Pompeia Casal morreu com seus tesouros em um quarto (CIRO FUSCO/AP)

Uma equipe de arqueólogos que trabalhava nos sítios arqueológicos do que era Pompeia (Itália) encontrou os esqueletos de um homem e uma mulher, que morreram em consequência da erupção do Vulcão Vesúvio, há mais de 1.900 anos.

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Os restos ósseos foram encontrados junto a um tesouro abundante que continha moedas de ouro e algumas joias. Ambos estavam dentro de um quarto de uma casa em reforma. A hipótese dos cientistas é que, devido à erupção do Vesúvio, os dois se trancaram no quarto com seus objetos de valor (monetários ou sentimentais) para esperar o pior.

Um comunicado do Parque Arqueológico de Pompéia indica que a mulher tinha algumas das moedas na mão. Perto da casa em remodelação, também havia uma padaria.

"O quarto foi escolhido como refúgio pelas duas pessoas, enquanto aguardavam o fim da queda de pedra-pomes que, há horas, vinha preenchendo aos poucos os espaços abertos no restante da casa", disseram os responsáveis pela escavação, conforme relatado pela CNN.

Esqueletos em Pompeia POMPEII SITES

Presos e destinados a morrer

O vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C., destruindo toda a cidade de Pompéia, onde viviam cerca de 20.000 pessoas.

O casal que morreu com seu pequeno tesouro ficou trancado no pequeno quarto. "Presos na pequena e estreita sala, suas mortes foram causadas pelo fluxo piroclástico que os soterrou", explicaram os arqueólogos.

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Parque Arqueológico de Pompeya
Parque Arqueológico de Pompeya Morte rápida

O meio mencionado anteriormente explica que no quarto havia, além disso, uma cama de madeira, um banquinho, um baú e uma mesa com tampo de mármore. Também encontraram objetos de bronze, vidro e cerâmica sobre a mesa. No chão havia um grande candelabro de bronze.

“A oportunidade de analisar os valiosíssimos dados antropológicos relativos às duas vítimas encontradas no contexto arqueológico que marcou seu trágico fim, nos permite recuperar uma quantidade considerável de informações sobre a vida cotidiana dos antigos pompeianos e as micro-histórias de alguns deles, com documentação precisa e pontual, que confirma a singularidade do território vesuviano”, afirmou o diretor do parque, Gabriel Zuchtriegel.

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