Você já se perguntou o que realmente significa o termo ‘singularidade’? Este conceito se refere a um momento hipotético, no futuro, em que o avanço tecnológico se tornará tão rápido e imprevisível que poderá transformar radicalmente a sociedade tal como a conhecemos.
ANÚNCIO
Segundo Bill Gates e outros especialistas em inteligência artificial (IA), para entender melhor este fascinante conceito e suas implicações, não há melhor ponto de partida do que o livro ‘Superinteligência: Caminhos, Perigos, Estratégias’, do autor Nick Bostrom.
Clique aqui para receber as notícias de ciência e tecnologia pelo WhatsApp
Superinteligência: Caminhos, Perigos, Estratégias
Publicado em 2014, a obra do filósofo sueco Bostrom explora a fundo as possíveis trajetórias da IA avançada e os riscos associados ao seu desenvolvimento.
Bostrom, fundador do Future of Humanity Institute, em Oxford, é uma referência na pesquisa sobre os impactos das tecnologias emergentes. Seu livro não só tem recebido elogios de especialistas, mas também foi recomendado por figuras proeminentes como Bill Gates.
De fato, o cofundador da Microsoft e filantropo destacou a importância desta leitura para compreender os desafios e oportunidades que a IA pode trazer para o futuro.
Superinteligência
Em sua obra, Bostrom aborda a possibilidade de que uma superinteligência (ou seja, uma IA que supere amplamente as capacidades humanas) possa surgir e mudar nossa forma de vida. Ele analisa como essa inteligência poderia melhorar suas próprias capacidades a um ritmo exponencial e como isso poderia apresentar riscos significativos se não forem gerenciados adequadamente.
ANÚNCIO
No entanto, a clareza com que Bostrom discute a necessidade de incorporar valores positivos na IA para mitigar os riscos é particularmente relevante no debate atual sobre a ética tecnológica.
Em breve
De acordo com Bostrom, o cérebro humano tem capacidades que faltam em outros cérebros animais. É devido a essas capacidades distintivas que nossa espécie ocupa uma posição dominante. Outros animais podem ter músculos mais fortes ou garras mais afiadas, mas nós temos cérebros mais inteligentes.
Se os cérebros artificiais algum dia superarem os cérebros humanos em inteligência geral, então essa nova inteligência se tornaria muito poderosa. Da mesma forma que o destino dos gorilas agora depende mais dos humanos do que deles mesmos, o destino de nossa espécie também passaria a depender das ações da superinteligência artificial. Dito isso, temos uma vantagem: podemos dar o primeiro passo.
- Será possível construir uma IA seminal ou preparar as condições iniciais para que possamos sobreviver à explosão de inteligência?
- Como poderíamos alcançar uma detonação controlada?
Após uma jornada absorvente que nos leva a refletir sobre os limites da condição humana e o futuro da vida inteligente, descobrimos que o trabalho de Nick Bostrom representa uma verdadeira reconceptualização do tema essencial de nosso tempo.