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Diante da forte pressão da Ucrânia, a Rússia se recusa a negociar a paz

Volodímir Zelenski informou que suas tropas tomaram o controle de 92 localidades em solo russo

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Vladimir Putin e Volodimir Zelenski Putin e Zelenski se encontram? Presidente da África do Sul garante que têm uma missão pela paz (Especial)

A pressão da Ucrânia nas últimas duas semanas tem sido intensa, gerando, por exemplo, que pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, o território russo seja impactado pela presença de tropas estrangeiras, uma situação que certamente causou bastante desconforto e, acima de tudo, preocupação para o presidente Vladimir Putin.

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Numa tentativa de retomar as negociações que possam levar a acordos de paz no conflito bélico iniciado em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia foi determinante nesta segunda-feira, 19 de agosto, ao negar qualquer negociação com a Ucrânia na fase atual da guerra diante da ofensiva lançada pelas tropas de Kiev.

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Campo de batalha População civil se vê em apuros (AP)

Volodímir Zelenski comemora o avanço territorial ucraniano

O presidente da Ucrânia afirmou nas últimas horas que as forças militares de seu país controlam mais de 1.250 quilômetros quadrados e 92 localidades no território russo, avanço que foi possível graças às novas medidas implementadas desde 6 de agosto.

Devemos forçar a Rússia, com todas as nossas forças e nossos parceiros, a fazer a paz”, disse Zelenski na segunda-feira, além disso, reafirmou que um dos objetivos desta ofensiva é obrigar Putin a participar de “negociações justas” e não ocupar permanentemente os territórios tomados, no entanto, no mesmo dia, diferentes porta-vozes do Kremlin descartaram sentar-se para negociar um acordo de paz com a Ucrânia.

“Na fase atual, dada esta aventura, não falaremos. Por enquanto, iniciar um processo de negociação seria totalmente inadequado”, sentenciou em uma entrevista ao meio russo, “Shot”, Yuri Ushakov, o conselheiro diplomático do presidente Vladimir Putin.

Zelenski acrescentou que a paz só será possível se o exército russo se retirar completamente, incluindo da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, por isso, explicou sua intenção de querer elaborar um plano para o próximo mês de novembro, que sirva de base para uma futura cúpula pela paz à qual a Rússia deve ser convidada.

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