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Trabalhadores numa granja descobrem um complexo funerário de 1.500 anos de idade

Estima-se que se trata de um cemitério para altos líderes políticos ou militares, cuja morte foi acompanhada por rituais funerários elaborados

La tumba, descubierta a unos 200 kilómetros al suroeste de Berlín, ha despertado un interés sin precedentes en la comunidad científica debido a la riqueza y el misterio que envuelven a sus ocupantes.
Portal para a Alemanha antiga A tumba, descoberta a cerca de 200 quilômetros a sudoeste de Berlim, despertou um interesse sem precedentes na comunidade científica devido à riqueza e ao mistério que envolvem seus ocupantes (Imagen creada por la IA Copilot)

Perto de Brücken-Hackpfüffel, uma equipe de trabalhadores encarregados de limpar um terreno para a construção de uma granja de frangos jamais imaginou que fariam um dos descobrimentos arqueológicos mais surpreendentes e enigmáticos das últimas décadas.

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O que começou como uma escavação rotineira acabou revelando um complexo funerário de 1.500 anos de idade pertencente a um nobre germânico, acompanhado pelos restos de 6 mulheres e uma coleção de objetos de valor incalculável.

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Esta descoberta foi classificada por especialistas como a mais significativa na arqueologia alemã nos últimos 40 anos.

A sepultura

O complexo funerário, cuidadosamente oculto sob a superfície terrestre por séculos, oferece uma visão fascinante dos costumes funerários e da estrutura social da elite germânica no século V.

No centro do túmulo foi encontrado um caldeirão de bronze que, presume-se, contém as cinzas do nobre, cercado pelos corpos de seis mulheres dispostas em um arranjo radial, semelhante às agulhas de um relógio. Este detalhe tem gerado várias teorias e especulações sobre as relações entre o nobre e as mulheres enterradas junto a ele.

Complejo funerario de 1.500 años de antigüedad perteneciente a un noble germánico
Arqueologia Tumba de um nobre alemão (Imagen creada por la IA Copilot)

Concubinas, viúvas ou sacrifícios?

As seis mulheres encontradas junto ao nobre poderiam ter sido concubinas, viúvas, ou até mesmo terem participado de um ritual de sacrifício voluntário ou forçado, um aspecto que ainda está sob estudo.

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Embora seja cedo para fazer afirmações definitivas, o fato de essas mulheres terem sido enterradas tão perto do nobre indica que desempenharam um papel crucial em sua vida ou, pelo menos, no ritual de sua morte.

O arqueólogo Arnold Muhl destacou que a natureza da descoberta é única, não apenas pela quantidade de corpos encontrados em um único túmulo, mas também pelo significado simbólico que representa o caldeirão de bronze no centro da tumba.

Os objetos encontrados junto aos corpos revelam a alta posição social do nobre: entre eles destaca-se uma moeda de ouro cunhada no ano de 480 com a imagem do imperador bizantino Zenão, uma descoberta que sugere possíveis conexões entre essa elite germânica e o poderoso Império Bizantino. Este detalhe poderia indicar a existência de laços comerciais ou políticos entre as tribos germânicas e Bizâncio, em uma época de grandes turbulências e mudanças na Europa.

Um complexo de túmulos

A descoberta do nobre e seu harém não foi um evento isolado. Em torno da tumba principal foram encontradas entre 40 e 60 sepulturas adicionais, o que reforça a teoria de que este local serviu como um cemitério real para uma comunidade germânica de grande importância.

Estes dados reforçam a hipótese de que o nobre em questão era uma figura central em sua sociedade, possivelmente um líder político ou militar, cuja morte foi acompanhada por um elaborado ritual funerário.

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