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Psicóloga do programa Casos de Família explica sinais de relacionamento abusivo

“Começa lindo!”, pontuou a terapeuta em podcast. Entenda:

DRA. ANAHY D'AMICO | Crédito: Mais que 8 minutos
DRA. ANAHY D'AMICO | Crédito: Mais que 8 minutos

Você conhece a psicóloga Anahy D’Amico? Pelo nome talvez você não se lembre, mas o rosto da profissional é mais do que familiar.

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Por 19 anos Anahy foi uma das estrelas da tarde da televisão brasileira como a terapeuta do programa Casos de Família.

Em uma época em que o tema saúde mental não era tão popularizado, a psicóloga esteve por anos mediando conflitos em relações familiares na TV aberta, mais especificamente no SBT, um dos canais mais populares do Brasil.

A lembrança dessa época faz com que ela seja lembrada até hoje, sendo convidada para diversas entrevistas. Uma delas aconteceu no programa Mais do que 8 Minutos, de Rafinha Bastos, no YouTube.

Com mais de 40 anos de experiência, um dos assuntos abordados por Anahy foi como os relacionamentos abusivos começam e podem escalar para casos de violência doméstica extrema.

“Começa lindo!”

A terapeuta explicou que os relacionamentos começam como um verdadeiro sonho para as mulheres, mas que viram uma chave de forma repentina:

“Começa com aquele cara super ciumento. Porque mulher no Brasil ainda encara ciúme como sinal de amor – “Nossa como ele me ama!”, pontuou a psicóloga.

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Além disso, o homem pode passar a deixar a mulher socialmente isolada, impedindo, de forma romântica, que ela trabalhe, por exemplo:

“Amor, você não precisa trabalhar: eu te dou tudo, você é uma rainha”, ilustrou Anahy.

Os eventos vão escalando, a agressão física acontece depois que a pessoa já está condicionada a muitos casos de humilhação e destruição da autoestima da mulher.

Gangorra emocional

Ao perceber que passou do ponto, o homem tenta reconquistar a mulher, retomando o comportamento romantizado do início da relação, confundindo a percepção da parceira.

Por fim, família e amigos também são minados e a mulher se encontra frágil, sem rede de apoio, o contexto ideal para a violência perpetuação da violência doméstica.

Assista ao vídeo completo:

Atenção, mulher!

Se você está passando por qualquer tipo de violência, física ou psicológica, ligue para o número 180 e denuncie. Se preferir, comunique o ocorrido pelo número de WhatsApp: (61) 9610-0180. O atendimento está disponível para todo o Brasil, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, inclusive feriados.

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