Neuralink tem estado na boca de toda a comunidade científica e tecnológica por suas conquistas em 2024. A empresa da qual Elon Musk é o maior acionista conseguiu implantar o primeiro chip na mente de um humano, para criar a primeira interface cérebro-máquina.
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O projeto ainda tem muitos detalhes a serem refinados e claramente melhorará em muitos aspectos para oferecer este dispositivo às pessoas com mobilidade nula ou reduzida. No entanto, outra área da empresa está à beira de um novo projeto: restaurar a visão de pacientes cegos, também com implantes cerebrais.
O projeto se chama Blindsight e ainda falta muito, pelo menos é o que acreditamos, para que seja tão eficaz quanto a interface cérebro-máquina.
De acordo com um estudo publicado por cientistas no site Raw History, os pesquisadores de iniciativas como a Neuralink seguem um princípio que jamais poderia alcançar a mesma qualidade de visão de uma pessoa sem deficiência: Pixels versus eletrodos corticais.
Fazem o exemplo de um filme em que se vê um gato usando 45 mil pixels (como uma tela faria) e outro com 45 mil eletrodos corticais estimulando neurônios, como o cérebro faz. A barreira é que telas e mentes não funcionam da mesma maneira e, embora se consiga alguma visão com o segundo elemento exposto, não há muitos detalhes, como é visto no seguinte vídeo do YouTube.
Como a Neuralink irá fornecer uma visão ideal
Isso é o que os cientistas que trabalham neste projeto se perguntam. A grande barreira a ser superada é que a percepção das pessoas muda de acordo com cada um. Portanto, para conseguir decifrar essa dificuldade, é preciso compreender a complexidade do cérebro.
Compreender e manipular seus circuitos neurais de maneira precisa ainda é um desafio. Cada cérebro é único, o que torna difícil a criação de implantes universais. A primeira imagem, a dos pixels, pode ser resolvida por um engenheiro, mas o campo de visão por meio de um implante seria trabalho de um neurologista que ainda não surgiu.
