No primeiro dia do mês de agosto, vários meios de comunicação noticiaram que Harvey Weinstein será em breve extraditado de Nova York para a Califórnia, conforme detalhado pelo jornal Los Angeles Times, acrescentando que a ordem já teria sido assinada pelo próprio governador do estado para onde o ex-produtor de cinema será levado, Gavin Newsom.
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O parecer da máxima autoridade californiana foi emitido após um tribunal de apelação de Manhattan decidir revogar a condenação por estupro de Weinstein, pela qual ele cumpre uma sentença de 23 anos de prisão. Essa revogação teria sido baseada nas conclusões de uma equipe de juízes que determinaram, no mês passado, que o julgamento de 2020, no qual ele foi considerado culpado, teve uma grande quantidade de erros.
Especificamente, os juízes de apelação consideraram que um juiz estadual errou ao permitir que três mulheres, que se consideravam vítimas do produtor, testemunhassem no julgamento quando as acusações que fizeram não faziam parte dos fatos julgados.
Estado de saúde atual
Num dado momento, um dos magnatas do cinema de Hollywood mais influentes, atualmente está com a saúde bastante debilitada e, desde a semana passada, encontra-se à beira da morte após ser transferido para a ala de prisioneiros do Hospital Bellevue em Manhattan, Nova Iorque, devido a um quadro de COVID-19 e pneumonia bilateral.
Craig Rothfeld, representante de Harvey Weinstein, explicou à imprensa que o condenado de 72 anos precisa de cuidados médicos devido a uma série de problemas de saúde que o afetam diariamente, como diabetes, pressão arterial alta, estenose espinhal, líquido no coração e nos pulmões, e várias outras condições.
No comunicado emitido, o gerente acrescentou: “Continuamos expressando nossa gratidão aos oficiais, médicos e enfermeiros da DOCS, CHS e NYC H+H que se encarregaram de transferir imediatamente o Sr. Weinstein para a sala da prisão do Hospital Bellevue, e continuaremos trabalhando lado a lado com eles para garantir que ele receba o tratamento médico adequado”.
