Canadá afastou a treinadora da seleção feminina de futebol Bev Priestman do resto dos Jogos Olímpicos de Paris nesta sexta-feira, após novas evidências de espionagem com drone contra uma equipe adversária.
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A decisão da seleção canadense, atual campeã olímpica, ocorre um dia após a assistente da equipe Jasmine Mander e o analista Joey Lombardi terem sido enviados de volta ao país por usarem um drone para filmar um treinamento da Nova Zelândia, uma de suas adversárias na fase de grupos.
Prisão
Lombardi foi detido pela polícia francesa e recebeu uma sentença de oito meses de prisão, em um caso que será investigado pela FIFA.
"Nas últimas 24 horas, obtivemos informações adicionais sobre o uso de drone contra oponentes antes dos Jogos", disse Kevin Blue, diretor executivo da federação canadense de futebol.
A equipe canadense, que defende a medalha de ouro conquistada nos últimos Jogos de Tóquio 2020, venceu a Nova Zelândia por 2-1 na quinta-feira em sua estreia no torneio de futebol olímpico, que começou alguns dias antes da cerimônia de abertura desta sexta-feira.
Polemica
Devido à polêmica, Priestman não esteve no banco na estreia do Canadá, mas esperava-se seu retorno para o segundo jogo no domingo contra a França no Grupo A, que também inclui a Colômbia.
O Canada Soccer indicou que o assistente Andy Spence irá liderar a equipe pelo resto dos Jogos Olímpicos.
