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Mulher tem prejuízo de mais de R$ 1,3 milhão ao cair em golpe da ‘cura e libertação espiritual’ com falsos pais e mães de santo

O caso aconteceu em Belém, capital do estado do Pará

Dinheiro
Reprodução/Pexels (pexels.com)

Na última quinta-feira, dia 11 de julho, foram divulgadas informações sobre uma investigação da Polícia Civil do Pará sobre um grupo suspeito de aplicar o golpe da ‘cura e libertação espiritual’ com a ajuda de falsos pais e mães de santo em Belém.

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De acordo com o portal de notícias G1, entre as vítimas está uma mulher que teve um prejuízo de mais de R$ 1,3 milhão. Uma ex-funcionária dela está entre os envolvidos.

A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos. Além de apreender celulares e computadores, também foi solicitado o bloqueio das contas bancárias dos investigados.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos começaram a agir em 2021, logo após a vítima, que não teve nome e idade divulgados, perder o marido. Ela estava fragilizada e teria sido convencida pela ex-empregada doméstica de que a morte do homem teria ocorrido devido a rituais satânicos.

Considerada como a autora intelectual do golpe, a ex-funcionária fez com que a mulher acreditasse que os filhos dela estavam sendo perseguidos por espíritos malignos e, portanto, precisavam ser tratados.

Durante três anos, a vítima foi levada pela ex-funcionária a diferentes e falsos pais e mães de santo que diziam fazer rituais espirituais de proteção à sua família. Os trabalhos custavam altos valores e a mulher pagava através de transferências bancárias e em dinheiro.

O delegado que comanda as investigações do caso, Gustavo Amoglia, relatou que a vítima chegou a fazer empréstimos bancários para pagar os rituais.

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O esquema criminoso resultou na ruína financeira da vítima, uma vez que ela usou todo o seu patrimônio e contraiu altas dívidas com agências bancárias. A polícia não descarta a possibilidade de os suspeitos terem feito outras vítimas. Eles são investigados por estelionato e associação criminosa.

O caso é investigado pela Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) e da Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF).

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