O câncer é a terceira causa de morte, com 12% de todas as mortes, sendo que a cada duas horas, uma mulher morre por esta causa e, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, uma em cada 12 mulheres desenvolverá essa doença. Estima-se que até 2040 os casos de câncer de mama aumentem em 65%.
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Quantas vezes você marcou uma consulta com o médico apenas para um check-up de rotina? Você só vai a ele quando está se sentindo mal? Ir ao médico pode ser assustador, especialmente se estamos lidando com algo mais sério do que apenas um resfriado, a verdade é que a chave para vencer o câncer está diante de nós.
![Cáncer de mama](https://www.novamulher.com/resizer/v2/HMVZZNTZIJH6XP2DSZDPELGFZM.jpg?auth=41930a255f0f16035ff9c4aa57ca105bf860052a1f57acdb16c4a7519d6b04e1&width=800&height=533)
Por isso, a Nova Mulher conversou com o Dr. Francisco Olguín, diretor do portfólio de Oncologia na Pfizer México, que assegurou que é imprescindível:
“Fomentar uma cultura de prevenção e autocuidado que, além disso, leve as pessoas a serem conscientes de si mesmas”. Esta pode ser a fórmula que precisamos para combater uma doença que, é importante ressaltar, não é sinônimo de morte.
Para as mulheres jovens, os dois tipos de câncer mais comuns são o de mama e o cervicouterino, embora existam outros como o de pulmão, cólon e reto. A parte crucial é detectar os fatores de risco, divididos em 'não modificáveis' que podem ser genéticos (por herança) e por exposição prolongada a estrogênios, o que significa que pode ocorrer em mulheres cuja menstruação começou cedo e terminou após os 50 anos.
Por outro lado, os fatores secundários são causas externas que podem aproximar as pessoas dessa doença, como a alimentação, um estilo de vida sedentário, o tabagismo, períodos prolongados ao sol e exposição à fumaça de lenha (no caso de áreas rurais).
![Cáncer de mama](https://www.novamulher.com/resizer/v2/BHSYOKILG5BKFIMVAMO5E5EAKQ.jpg?auth=aecc0b4f8b5c5ff6e2d1c79ff900f76efa9fccc84088536d3eb9be364ecfa128&width=800&height=1200)
Para as mulheres jovens, é importante que, a partir dos 20 anos, façam check-ups regulares, estejam vacinadas contra o vírus do papiloma humano e conheçam o seu corpo; este último irá ajudar durante a fase de autoexame para detectar possíveis mudanças, como manchas, pintas e bordas irregulares que apresentem um crescimento rápido.
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Em relação ao tratamento, atualmente existem diversas alternativas, como a cirurgia, que é uma forma de remover o tumor diretamente, a radioterapia, que é a emissão de raios de alta densidade que destroem a lesão cancerígena, e os tratamentos sistêmicos divididos em três grandes grupos: o primeiro é a quimioterapia, que inibe o ciclo de reprodução das células de forma geral, por isso ocorrem sintomas como pele seca e queda de cabelo.
Também existem as 'terapias-alvo' ou tratamentos direcionados, e outro mecanismo chamado imuno-oncologia, que faz com que seja o próprio sistema imunológico responsável por atacar as células cancerígenas.
![Cáncer de mama](https://www.novamulher.com/resizer/v2/4CT2VTDUJVD4LPHIEN6WVV224Y.jpg?auth=1c5e3ea3fc3bbeb340deb998bc0b3ad7d60b5346abf078bca6700d281ce3922e&width=800&height=640)
Ganhar a batalha contra esta doença está em nossas mãos, ir ao médico regularmente, mesmo sem nos sentirmos necessariamente mal, faz a diferença e, apesar de os tratamentos contra o câncer serem conhecidos por seus altos custos, os centros de saúde ajudarão a encaminhar as pessoas que precisam para as áreas correspondentes e a se aproximar de fundações especializadas nesse assunto.
Apoiar as pacientes e fazê-las sentir-se em um lugar seguro é fundamental, a saúde mental de todos os envolvidos é crucial para seguir em frente. Esta luta é de todos, deixe de lado os medos, você não está sozinha, ser diagnosticada com essa doença não significa que tudo está perdido, o importante é prevenir.
E você, já se tocou?