O diretor das Forças Especiais de Luta Contra a Violência em Santa Cruz, na Bolívia, revelou que na madrugada segunda-feira um taxista transportava um homem e uma criança de um ano e cinco meses percebeu que o passageiro começou tocar o bebê. Diante da situação, o taxista mudou o trajeto da viagem.

Carlos Porcel, diretor da força especial, explicou que quando o taxista chegou na delegacia com os passageiros, a polícia agiu rapidamente e flagrou o adulto durante o crime.

Segundo ele, o adulto estava com as calças abaixadas, configurando o ato delituoso.

“O sujeito acusado se encontrava em estado de ebriedade e provavelmente sob efeito de substâncias controladas” adicionou a autoridade.

A atitude do taxista foi crucial para que a prática criminosa chegasse até as autoridades policiais e possível condenação do acusado.

O ato do taxista foi considerado heroico porque ele poderia ter se tornado vítima do passageiro caso ele tivesse percebido a mudança da rota e agito violentamente, colocando a integridade física e patrimonial do taxista em risco.

Porcel informou que o caso será encaminhado à defensoria pública da cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para continuidade do processo.

Ainda não há data para audiência cautelar do acusado, que deverá seguir preso até definição judicial.

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