Na noite da última quinta-feira, 26 de outubro, um menino de apenas 9 anos arremessou o irmão de três meses da janela do segundo andar no distrito de Realeza, em Manhuaçu, município situado em Minas Gerais.
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De acordo com informações do portal G1, a Polícia Militar (PM) foi acionada por funcionários do Hospital César Leite, que relataram que o bebê havia dado entrada na unidade em decorrência da queda.
Em contato com a equipe médica, os agentes constataram que a criança apresentava escoriações na testa, porém estava acordado e estável. Após exames de imagens, nada de irregular foi constatado.
Durante conversa com a mãe, ela disse que além do bebê, tem mais dois filhos, de 9 e 4 anos. E, após amamentar o caçula, por volta das 20h30, foi até a cozinha de casa para lavar a mamadeira e o bico do menino, o deixando na sala na companhia dos irmãos mais velhos.
Poucos instantes depois, o filho mais velho foi até o cômodo e disse que a irmã tinha jogado o bebê pela janela. A mulher, que não teve a identidade revelada, foi até a janela e viu o bebê caído na calçada.
Desesperada, ela chamou o marido, que estava no quarto do casal, e ele desceu as escadas, pegou a criança, e a entregou. Em seguida, levaram o bebê ao hospital.
De acordo com a mulher, o filho de 9 anos tem distúrbios neurológicos, faz uso de medicamento controlado e já apresentou comportamento agressivo com a outra irmã.
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Conforme a mãe, ele demonstra ciúmes dos irmãos e, por isso, ela acreditava que o menino teria jogado o irmão pela janela do segundo andar da casa onde moram.
Após algumas tentativas de conversar com o menino, que chorava bastante, na presença de testemunhas, inclusive do Conselho Tutelar, ele confessou que de fato havia sido ele quem arremessou o irmão pela janela.
A perícia da Polícia Civil foi acionada e constatou que foi o bebê foi jogado da janela da frente da residência e caiu de uma altura de aproximadamente 4,5 metros sobre a calçada.
Ainda no hospital, o menino foi entregue ao Conselho Tutelar que tomou as medidas pertinentes previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
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