Uma mulher de 27 anos foi detida em Belo Horizonte sob a acusação de se passar por médico para cometer crimes sexuais. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil, que revelou que a suspeita criava um perfil fictício nas redes sociais, usando o nome de Rafael em aplicativos de namoro.
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De acordo com a delegada Larissa Mascotte, encarregada da investigação, a criminosa abordava mulheres, usando cuidadosamente detalhes falsos para fazer as vítimas acreditarem na existência desse personagem.
“As vítimas eram induzidas a acreditar que tal personagem existia devido aos vários detalhes engendrados com cuidado pela suspeita”, afirmou a delegada.
A prática criminosa consistia em marcar encontros pessoais, nos quais a suspeita perpetrava violações sexuais.
Esses crimes vinham ocorrendo ao longo de aproximadamente quatro anos, e há suspeitas de que a mulher tenha feito vítimas em outras localidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Piauí.
Uma das vítimas teria relatado um encontro com o suposto médico em São José do Rio Preto, resultando no indiciamento da suspeita em São Paulo.
A delegada ressaltou que a prisão preventiva foi solicitada e executada na residência da investigada, onde também foram apreendidos aparelhos de telefone celular, dispositivos eletrônicos e outros materiais utilizados por ela nas relações sexuais com as vítimas.
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