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Mulheres brasilienses estão optando por menos filhos, revela estudo

Ao longo de duas décadas, a taxa de natalidade na capital federal registrou uma diminuição de 15,6%, conforme indicado no relatório do ObservaDF.

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Chega de ser babá: adolescente se recusa em ajudar padrasto a cuidar do filho (Reprodução/Pixabay - MirelaSchenk)

Transformações significativas no papel social das mulheres foram observadas ao longo das últimas décadas, especialmente desde o início do século 20, marcadas pela ampla escolarização e pela crescente participação feminina no mercado de trabalho. Essa evolução é destacada no relatório intitulado “Ter ou não ter filho? Um olhar sobre a maternidade no Distrito Federal”, conduzido pelo ObservaDF.

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O estudo, baseado em dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), revela uma notável queda na taxa de natalidade entre as mulheres de Brasília. Em 2000, foram registrados 47,9 mil nascimentos, enquanto em 2022 a estimativa é de 37,6 mil, representando uma redução significativa de 15,6% ao longo desse período.

A análise do cenário nacional também é abordada no relatório, ressaltando que em 1960, ano da inauguração da nova capital federal, as mulheres brasileiras tinham, em média, 6,3 filhos. Cinquenta anos depois, em 2010, essa média havia diminuído para 1,8 filho por mulher. Hoje em dia, as famílias brasilienses tendem a ser compostas por um número reduzido de filhos, e em alguns casos, até mesmo nenhum.

A professora Ana Maria Nogales, autora do relatório, destaca que a diminuição no número de filhos está associada a diversos fatores, incluindo questões profissionais, a divisão do trabalho doméstico e os custos relacionados à educação, saúde e segurança. Ela prevê uma tendência de redução nos níveis de fecundidade, especialmente nas áreas de menor renda, e aponta para a ocorrência do primeiro filho em idades cada vez mais avançadas.

A análise de dados do relatório revela que as mulheres com menos de 30 anos no Distrito Federal demonstram menor interesse em serem mães. Desde 2000, houve uma redução significativa na fecundidade, com uma diminuição de 52,3% entre as idades de 20 a 24 anos e de 39,1% na faixa etária de 25 a 29 anos. Para a professora, a crescente escolarização e ascensão na carreira profissional contribuem para o adiamento da maternidade, e ela destaca: “Quanto mais tarde esse início, menor o número de filhos que a mulher tende a ter.”

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