Hoje é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, e nesse mês muitas empresas e marcas se comprometem a fazer ações que buscam trazer ainda mais visibilidade para essa pauta tão importante. Mas, nesse mesmo mês os trabalhadores da Starbucks dos Estados Unidos estão em greve, já que a rede se recusa a trazer mudanças nas políticas de decorações para a data, além de uma campanha ilegal de repressão sindical que impacta esses trabalhadores.
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Segundo o sindicato, o Starbucks proíbe as decorações do orgulho nas lojas, mas a rede nega as alegações, mesmo em meio a vários funcionários contando como gerentes e superiores corporativos removeram ou baniram as decorações do mês do orgulho nas lojas. Em um vídeo que viralizou no TikTok recentemente, podemos ver como isso é real.
No vídeo em si, postado por funcionários do Starbucks, é possível ver uma cliente jogando fora a sua bebida depois que um gerente tirou a decoração da loja e a bandeira do orgulho. Esse vídeo, que aconteceu na Starbucks de Ohio, já tem milhões de visualizações e mostra um cliente confrontando o gerente sobre a retirada da bandeira, que foi colocada lá após o Starbucks proibir as decorações da data na loja.
Quando um cliente a abordou e perguntou se ela havia retirado a bandeira, o gerente respondeu dizendo “Sim, tirei”. Ao ouvir isso, a cliente entregou sua bebida. “Eu literalmente só vim aqui por causa desse suporte”, disse o cliente ao gerente. “Eu não vou beber isso. Eu vou para Dunkin… Quando vi que a bandeira estava levantada, comprei uma bebida. Prefiro não beber agora.”
Nos comentários, as pessoas também compartilharam suas experiências, e uma funcionária disse que a sua loja entregou até camisetas e broches, junto de um evento de comemoração, mostrando que nem todas as lojas passaram por isso.
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“A minha loja manteve a bandeira levantada por tanto tempo e depois foi instruída a retirá-la também. Agora faço meu próprio café em casa. Eu me sinto tão mal pelos funcionários”, disse um comentarista. “Eles literalmente não nos deixam mostrar quem somos”, disse outro. “Eles querem que tragamos nosso eu genuíno como parceiros e não nos deixam criar um espaço seguro.”
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