Uma jovem carioca acaba de passar por uma situação surreal: ela estava fazendo uma entrevista de emprego quando foi levada pela polícia e ficou presa por 16 dias.
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Lívia Ramos de Souza estava na empresa Icon Investimentos para uma entrevista de emprego e treinamento no dia 05 de junho quando uma operação policial foi iniciada no local.
A jovem foi presa por engano junto com outras 17 pessoas com idades entre 18 e 30 anos por suspeita de participação em um esquema de golpes de consórcio no Centro do Rio, investigado pela Polícia Civil.
Cristina, mãe da jovem, detalhou o ocorrido ao jornal Extra:
“Ela viu a vaga na internet, no site Infojobs. Chegando lá, já colocaram ela para fazer treinamento no computador. Não assinou nada, não chegou a fazer venda e não teve movimento de dinheiro entrando na conta dela, só estava treinando. Eu estava no trabalho e, quando foi 20h, ela me ligou desesperada dizendo que estava presa”.
Se tratava de uma vaga para vender consórcios e ela receberia comissões por suas vendas.
Momentos de aflição
A jovem relatou que nunca pensou que passaria por algo semelhante na vida e descreveu um pouco do que passou em 16 dias:
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“Foi um pesadelo. Nunca tinha vivido isso. Estava junto com assassinos, assaltantes... eu nunca tive contato com pessoas assim. Pensava na minha mãe e sabia que ela queria que eu fosse forte.”
Fim de um pesadelo
A jovem já se encontra com a família e está bastante traumatizada. Por conta da saudade, ela também tem saído pouco de casa.
Todas as pessoas presas no fatídico dia foram soltas.
O desembargador José Muiños Piñeiro Filho reforçou ainda que os jovens não prestem serviços para empresas “que tenham o mesmo objeto daquela que deu origem ao auto de prisão em flagrante”.
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