Segundo informações do G1, a mulher resgatada é surda e usa um tipo de “linguagem própria” tendo dificuldade de se comunicar mesmo em libras.
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Para o depoimento da vítima ao Ministério do Trabalho, foi necessária a ajuda de um intérprete.
Há a acusação de que ela teria sido mantida em condição análoga à escravidão pelo desembargador Jorge Luiz Borba e sua esposa.
A investigação está sendo feita pelo Ministério Público Federal, que apura se de fato o casal estaria mantendo há pelo menos 20 anos uma pessoa que realiza tarefas domésticas, mas que não possui registro em carteira e não recebe salário.
O G1 compartilhou uma nota de esclarecimento do desembargador sobre o caso:
Nota de Esclarecimento
“Venho manifestar surpresa e inconformismo com o ocorrido, antecipando, desde logo, que aquilo que se cogita, infundadamente, como sendo “suspeita de trabalho análogo à escravidão”, na verdade, expressa um ato de amor. Haja vista que a pessoa, tida como vítima, foi na verdade acolhida pela minha família.
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Trata-se de alguém que passou a conviver conosco, como membro da família, residindo em nossa casa há mais de 30 anos, que se juntou a nós já acometida de surdez bilateral e muda, tendo recebido sempre tratamento igual ao dado aos nossos filhos.
Embora irresignado, confio serenamente na justa elucidação dos fatos, certo de que, quem faz o bem não pode ser penalizado. Colocamo-nos à disposição de todos, posto que dispomos de elementos suficientes para comprovar a dignidade dos nossos propósitos, que foram, são e serão exclusivamente humanitários, de amor ao próximo.
Desembargador Jorge Luiz de Borba”
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Atenção, mulher!
Se você está passando por qualquer tipo de violência, física ou psicológica, ligue para o número 180 e denuncie. Se preferir, comunique o ocorrido pelo número de WhatsApp: (61) 9610-0180. O atendimento está disponível para todo o Brasil, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, inclusive feriados.
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