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Mulher é acusada de usar disfarce de homem para abusar de outras mulheres

O caso segue no tribunal

Mulher é acusada de usar disfarce de homem para abusar de outras mulheres
Mulher é acusada de usar disfarce de homem para abusar de outras mulheres (Reprodução: The Sun)

Uma mulher na Inglaterra chamada Georgia Bilham é acusada de usar disfarces de homem, fingindo ser um gangster, para poder agredir e abusar sexualmente de outras mulheres em Alpraham, Cheshire, no Reino Unido. A mulher abusou de uma vítima de 19 anos mais de 15 vezes, como é dito no tribunal onde o caso segue em julgamento.

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Georgia assumiu uma identidade falsa e se reinventou como George Parry, que seria um bandido de Birmingham, para fazer vários ataques sexuais entre maio e agosto de 2021. Ela usava o aplicativo Snapchat com um perfil falso de nome “George_132X”, enganando adolescentes usando a imagem de um homem loiro de óculos escuros.

Segundo fontes, o casal se conheceu e iniciou um relacionamento sexual, e enquanto Georgia enganava a adolescente a fazendo pensar que eles estavam juntos e que ela era um homem, ela ainda disse que descobriu que “George” teria sócios criminosos para isso, e assim a história ficaria mais crível no fundo para não deixar rastro nenhum sobre o crime. Certa vez, Georgia ainda chegou a dizer para a vítima: “No meu caminho de volta para Brum com Slitta, ele pegou quilos [de droga] e decidiu entrar em uma perseguição policial”.

O júri ainda ouviu Georgia dizer que se vestia como George e usava o capuz toda vez que eles se encontravam, e ainda tirava os óculos da vítima quando os dois estavam juntos, já que a vítima é míope e não conseguiria enxergar com clareza o que estava acontecendo. Mesmo se encontrando várias vezes, Georgia ainda ficava com as roupas e dava desculpas para não tirar quando a vítima tentou tocá-la intimamente.

A vítima ainda encontrou um cartão de banco de Georgia, e descobriu que mentiu aquele tempo todo, dizendo que estava com esse nome para poder pagar o imposto de circulação. A identidade real não foi revelada até agosto de 2021, quando Georgia foi conhecer a mãe da vítima na casa dela. O tribunal ouviu a mãe preocupada, que percebeu que o namorado da filha não era homem, e a promotora ainda disse que a vítima consentiu a atividade sexual com George, e não com Georgia.

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Ela disse ao júri: “É um caso sobre este réu enganar alguém que ela era, de fato, um jovem. Essa outra pessoa acreditava que ela era um homem jovem. E isso significa, dizemos, que toda a atividade sexual que ocorreu entre essas duas pessoas foi baseada em um falso pretexto – e, portanto, não envolveu consentimento verdadeiro. Dizemos que Georgia sabia disso – e essa foi uma das razões pelas quais ela nunca revelou que era uma mulher”.

O julgamento começou na segunda-feira e deve durar cinco dias. Georgia diz que já se desculpou com a vítima e que aquilo tomou conta da sua vida.

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Atenção, mulher!

Se você está passando por qualquer tipo de violência, física ou psicológica, ligue para o número 180 e denuncie. Se preferir, comunique o ocorrido pelo número de WhatsApp: (61) 9610-0180. O atendimento está disponível para todo o Brasil, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, inclusive feriados.

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