A disfunção erétil representa um problema de saúde em aumento que tem um impacto significativo na qualidade de vida dos homens em todo o mundo.
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De acordo com os dados da OMS, estima-se que 322 milhões de homens em todo o mundo serão afetados pela disfunção erétil em 2025, um aumento de 152 milhões de homens em relação ao ano de 1995.
O principal fator de risco associado à disfunção erétil é a idade, e a prevalência crescente da disfunção erétil está relacionada com o envelhecimento global da população. Outros fatores de risco independentemente associados à disfunção erétil são diabetes, doença cardiovascular (DCV), depressão e hiperplasia prostática benigna (HPB).
As causas podem variar, tanto físicas quanto psicológicas. No entanto, existem opções de tratamento disponíveis que podem ajudar a abordar esta condição, portanto, é importante consultar um especialista. Por outro lado, existem algumas recomendações gerais para melhorar nesse âmbito.
O que a ciência diz?
Realize check-ups médicos regulares: Existem doenças que podem causar impotência, e uma delas é o câncer de próstata.
“O câncer de próstata não apresenta sintomas e com o envelhecimento da população tornou-se mais frequente. Apesar desta doença poder causar impotência de forma permanente, hoje em dia existem tratamentos como a braquiterapia, que apresentam uma incidência de impotência sexual inferior a 5% e ausência de incontinência urinária nos pacientes”.
Os grandes benefícios desta técnica é que, ao contrário da radioterapia externa, que é realizada em 35 sessões diárias de segunda a sexta-feira, a Braquiterapia é realizada em apenas uma sessão. A queda da dose de radiação fora da próstata é rápida, o que significa que os tecidos ao redor recebem doses reduzidas ou nulas de radioterapia. Além disso, uma cirurgia tem uma probabilidade de impotência sexual entre 50 e 70% e incontinência urinária pelo menos durante 2-3 meses", explica Balbontín.
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Evitar uma pressão excessiva: A ansiedade por desempenho pode agravar a impotência. Tente evitar pressão excessiva sobre si mesmo e estabeleça expectativas realistas em relação ao desempenho sexual.
Aqui, a comunicação com o parceiro ou até mesmo contar com o apoio psicológico é de suma importância. O psicólogo se encarregará de oferecer um tratamento que tenha como objetivo trabalhar cada uma das causas da disfunção erétil por meio de exercícios e ferramentas específicas, como exercícios de relaxamento, reestruturação cognitiva, visando eliminar os pensamentos irracionais que estão limitando você, exercícios que devem ser realizados em parceria, etc.
Às vezes, quando se tem um relacionamento estável, é necessário que ambos os parceiros procurem terapia para resolver conflitos que possam estar surgindo entre eles e que estejam por muito tempo sem poder ser resolvidos, ajudando assim, a ter uma melhor relação.
Equilíbrio para ter uma vida saudável: Adote uma alimentação equilibrada e pratique exercícios regularmente para promover uma boa circulação sanguínea e manter um peso saudável. Evite o consumo excessivo de álcool, tabagismo e drogas recreativas, pois eles podem afetar a função erétil.
Cuidado com a diabetes: Nos homens, a afeção sexual mais comum é a disfunção erétil, que ocorre entre 10 e 15 anos antes nas pessoas que sofrem de diabetes. O Dr. Moncada, urologista do Hospital Sanitas La Zarzuela, explicou que os primeiros problemas podem surgir em idades jovens se houver um mau controle glicêmico. Por isso, o primeiro e mais essencial é controlar a diabetes.
Alerta contra o estresse: O estresse pode contribuir para a impotência, é por isso que é necessário aprender técnicas de relaxamento, como a meditação, a respiração profunda ou o ioga, para reduzir os níveis de estresse na sua vida.
Estudos, como os realizados na Universidade de Atenas, por exemplo, indicam-nos que o estresse é, sem dúvida, uma das causas por trás da disfunção erétil.