Desde o dia 20 de janeiro deste ano o jogador Daniel Alves está preso na Espanha de forma preventiva após ser denunciado por estupro em uma boate de Barcelona no final de dezembro.
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Desde então, muito se comenta sobre o caso. A perita criminal Rosangela Monteiro deu uma entrevista ao podcast Inteligência Ltda onde relata detalhes que fazem com que a acusação contra Daniel Alves seja bem grave.
O apresentador Vilela questionou como se determina que o sexo foi contra a vontade:
“Em um primeiro momento vale a palavra da vítima. Mas não quer dizer que não será investigado”, disse Rosangela.
A perita relata que com o novo protocolo espanhol aplicado no dia da ocorrência, o primeiro momento em que a vítima é abordada pelo funcionário da boate já foi gravado. E a história contada por ela é mantida e repetida em outros momentos.
A consistência de seus depoimentos tem um peso importante para a Justiça.
Segundo a perita, Daniel Alvez teria trancado a vítima no banheiro e pedido para que ela dissesse: “me fala que você é minha putinha”.
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Em uma provável reação de discordância da vítima, o jogador teria dado um tapa em sua cara e a obrigado a ajoelhar.
Logo, como prova da perícia, há machucados em seus joelhos e marcas no rosto.
Daniel a teria obrigado a fazer sexo oral e penetração forçada. Tudo aconteceu sem preservativo.
A perita afirma que as lesões foram constatadas inclusive na região genital.
Rosângela destaca que nesses casos as lesões são analisadas de forma global, já que para conter a vítima no momento, as marcas de agressões físicas estão também em outros lugares do corpo como ombros e parte interna das coxas.
Um agravante no caso de Daniel Alves é o fato dele ter mudado sua versão por diversas vezes.
Nos primeiros depoimentos ele dizia que conhecia a vítima, enquanto no último depoimento já teria dito que a relação foi consensual.
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