Maternidade trans: veja as influnecers que já são mães e fazem sucesso nas redes sociais

As mulheres trans ainda sofrem muito preconceito da sociedade, mas aos poucos conquistam direitos e realizam sonhos, um deles o da maternidade. Em 2014, Alexya Salvador, que é conhecida por ser a primeira reverenda travesti, foi a primeira mulher trans a adotar uma criança junto com seu marido Roberto, Gabriel um menino com necessidades especiais.

Na época ela contou ao Universa do Uol, que não sofreu preconceito de forma direta, mas velado pelo seu nome social ainda não ter saído judicialmente. Já em 2016, segundo uma matéria publicada pelo portal Terra, após uma juíza ver uma entrevista de Alexya na TV, onde ela contava sobre a vontade de adotar uma crianças trans, o telefone da pastora tocou.

Do outro lado da linha, ela recebeu o convite para conhecer sua filha Ana Maria, uma menina transgênero de Jaboatão. E assim, Salvador batizou sua filha, a pedido dela mesma, com o nome de sua mãe. Um sonho antigo que tinha em seu particular.

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Depois disso, Alexya teve a sua terceira gravidez do coração em 2017, ela sonhava em ter três filhos e realizou esse desejo por meio da adoção. Assim, Dayse chegou aos sete anos na casa dos seus pais vinda de um abrigo de Santos.

A movimentação de Alexya abriu portas para que outras mães trans pudessem adotar seus filhos depois disso. Mostrando que, apesar dos inúmeros preconceitos, elas podem ser mãe e pais LGBTQIAPN+.

A influenciadora e cantora Pepita, também tinha o sonho de ter uma família. Mas parecia distante por ela ser uma mulher trans. Perto do Dia das Mães, no dia 7 de maio de 2022, ela apresentou o primeiro filho com Kayque Nogueira ao mundo, Lucca Antonio.

Em cada publicação com Lucca, Pepita faz questão de valorizar sua luta de ser uma mulher transgênero que realizou seu desejo de ser mãe. A adoção aconteceu desde o final do ano passado, em 30 de novembro de 2021, após esperar dois anos na fila da adoção legal.

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