Uma história que teve início sete anos atrás, finalmente está mais próxima de ter o seu desfecho. Numa madrugada de maio, em 2015, em Planaltina, no Distrito Federal, nasceram duas meninas no intervalo de cinco minutos, no entanto as bebês foram trocadas na maternidade.
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O troca veio à tona, quando o pai de uma das meninas se recusou a continuar a pagar pensão alimentícia por achar a criança não era sua, o que foi confirmado por um teste de DNA. Algum tempo depois, mãe fez então o seu próprio exame de DNA e o resultado foi idêntico - a criança não era sua filha também.
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Guardadas as semelhanças com o último filme de Pedro Almodóvar, ‘Mães Paralelas’, a troca de bebês no Distrito Federal conseguiu ter um final diferente do que mostrado na ficção.
Depois dos resultados dos testes, revoltada, a mãe iniciou então um processo contra a maternidade, que gerou uma investigação policial até chegar à família da outra menina, nascida cinco minutos depois. Novos testes de DNA foram realizados e as dúvidas desfeitas.
Gerusa Ferreira, a mãe que vive há meses com esta angústia, diz-se “arrasada”. E, ao mesmo tempo, “feliz”, por saber que a filha biológica foi bem tratada estes sete anos. A outra mãe, que prefere continuar anônima, encara os mesmos dois sentimentos contraditórios.
Já as meninas, segundo as mães e os seus advogados, vêm lidando com a situação de forma bem mais leve do que as mães, achando até divertida toda a história. Como são ambas de Planaltina e moram relativamente próximas uma da outra, as mães e as filhas combinaram encontros regulares.
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