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Vereadora chora após ter microfone deligado em discussão sobre cota feminina: “A política é um espaço machista”

A vereadora Camila Rosa (PSD) estava em uma discussão, na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, quando teve seu microfone desligado

Camila Rosa (PSD), vereadora de Aparecida de Goiânia (GO), teve seu microfone desligado durante uma discussão com André Fortaleza (MDB), presidente da Câmara Municipal da cidade, sobre cotas femininas.

De acordo com informações publicadas no jornal Diário de Goiás, a discussão entre os dois começou quando o presidente da Câmara decidiu rebater um post da vereadora.

Ela escreveu que tinha usado seu tempo no retorno das sessões para “defender a importância da mulher na política e os direitos de todas as minorias que são rejeitadas e discriminadas na sociedade”.

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“Não toleramos mais preconceitos! Vou lutar até o fim pela igualdade e o respeito. O espaço político é de todos”, complementou.

Na ocasião, o presidente afirmou que não era contra a “classe feminina”. “Sou contra cota, contra oportunismo, ilusionismo. Por mim, não adianta, pode ser mulher, homem, homossexual”, explicou.

Camila pediu para falar e destacou: “Não disse que o senhor era contra cotas. Se o senhor entendeu isso, a carapuça pode ter servido. O senhor sempre fala de caráter, transparência, parece que o senhor tem um problema com isso”, disse.

A partir disso, houve uma discussão e o microfone da vereadora foi cortado. Quando os ânimos acalmaram, o microfone dela foi ligado. Emocionada, ela destacou a importância das mulheres na política.

“É isso que fazem com as mulheres na política. É por isso que precisamos procurar nossos direitos. Não é uma questão de correr atrás de cota. A política é um espaço machista. No início da política, como eu disse ontem, só homens brancos e de alto poder aquisitivo. É necessário que nos espaços de poder estejam mulheres, negros, índios e pessoas da comunidade LGBT, que representam essas classes que sofrem a dor do preconceito”, frisou.

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