Uma juíza de Santa Catarina concedeu, em decisão inédita, a redução da jornada de trabalho para uma mãe solo, funcionária de um posto de saúde de São José de Cerrito, a 300 km de Florianópolis, para 10 horas semanais para que ela possa se dedicar aos cuidados do filho, que é cadeirante.
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Para guiar sua decisão, a juíza Andrea Cristina de Souza Haus Waldrigues, da 3ª Vara do Trabalho de Lages (SC), fez uso do Protocolo para Julgamentos com Perspectiva de Gênero, publicado em outubro pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O documento, que conta com 120 páginas é direcionado a juízes e juízas e reúne orientações para que eles conduzam julgamentos e tomem suas decisões com um olhar mais amigável e empático às mulheres, além de apresentar conceitos e um passo a passo para que não interpretem casos a partir de um viés machista.
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