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O salário feminino ainda é mais baixo, segundo pesquisa

A diferença caiu para 78%, mas ainda precisa de muito para chegar lá

Dinheiro (Reprodução: Pexels)

A igualdade feminina ainda precisa de muito mais para ser conquistada. Em pesquisa recente divulgada pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, nós mulheres recebemos 78% menos do que os homens, com base no levantamento feito entre 2012 e 2020 pelo Pnad.

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Em 2012, por exemplo, o salário médio feminino era de R$ 1806, enquanto o masculino era de R$ 2468. Hoje em dia, o salário médio feminino, ja considerando a inflação atual, é de R$ 2037, enquanto o masculino é de R$ 2.608. Ou seja, nós mulheres ganhamos 78% de um salário de um homem. Além disso, na área de economia as mulheres acabaram ocupando mais postos de trabalho, principalmente em administração pública, educação, saúde e serviços sociais, sendo 9,8 milhões de mulheres empregadas.

Já na construção civil, são apenas 263 mil mulheres empregadas contra 6 milhões de homens, uma disparidade gritante.

A idade ativa também diminuiu, muito por conta da pandemia, onde os jovens de 14 a 29 anos acabaram cumprindo mais horas de trabalho do que o normal, para poder ter uma renda ok. Por conta da pandemia e da inflação atual, o consumo médio das famílias também caiu 6%, mostrando o quão desfavorável nosso cenário econômico está, e que há espaço para piorar ainda mais. Diferente de outras crises, o trabalho sem carteira assinada e por conta própria não absorveram os trabalhos registrados dessa vez.

Vale lembrar também que, sem Auxílio Emergencial, Bolsa Família e outros programas de benefícios sociais, a renda seria ainda 6% menor do que a atual, então vale ficar de olho quando for buscar emprego e levar tudo isso em conta, principalmente para tentar equiparar os salários e ter uma remuneração justa.

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